O Auxílio Emergencial foi encerrado pelo Governo Federal em outubro de 2021. Durante a vigência oficial do programa, os beneficiários podiam consultar as informações concernentes ao benefício pelos canais digitais disponíveis.
Atualmente, mesmo que o programa não esteja funcionando novos pagamentos estão sendo realizados. O Ministério da Cidadania está concedendo parcelas retroativas aos pais solteiros chefes de família monoparental.
De acordo com informações da pasta, aproximadamente 1,3 milhão de pessoas devem receber os valores. A Caixa Econômica Federal liberou a parcela extra para cerca de 823,4 mil homens. Sendo assim, cerca de 450 mil pais solteiros ainda seguem recebendo o benefício devido.
O cidadão que quer conferir se será contemplado, pode acessar o site da Dataprev. Na prática, é necessário informar o número do CPF, nome completo, data de nascimento e nome completo da mãe, caso saiba.
Quem recebe a parcela retroativa do Auxílio Emergencial?
Para receber os valores é preciso corresponder aos seguintes critérios:
- Ser chefe de família monoparental;
- Estar inscrito no CadÚnico até o dia 2 de abril de 2020;
- Ter efetuado o cadastro do Auxílio Emergencial através das plataformas digitais até o dia 2 de julho de 2020, prazo final para ter feito a inscrição no programa;
- Estar cadastrado como “Responsável Familiar”;
- Ter recebido cota simples do Auxílio Emergencial;
- Ter na família ao menos uma pessoa menor de 18 anos de idade.
Qual o valor da parcela retroativa do Auxílio Emergencial?
O valor que o beneficiário receberá depende de quantas parcelas concedidas entre abril e agosto de 2020 o pai solteiro recebeu:
- Quem recebeu as 5 parcelas poderá receber R$ 3.000,00;
- Quem começou a receber em maio de 2020 tem direito a R$ 2.400,00;
- Quem começou a receber em junho de 2020 tem direito a R$ 1.800,00;
- Quem começou a receber em julho de 2020 tem direito a R$ 1.200,00;
- Quem começou a receber em agosto de 2020 tem direito a R$ 600,00.
Vale ressaltar que no final de abril o Governo Federal editou uma Medida Provisória (MP) para conceder a nova rodada de pagamentos do benefício. A expectativa era que os repasses acontecessem no mesmo mês, no entanto, isso não aconteceu. A liberação dos novos pagamentos segue incerta.