Auxílio de R$600: Hackers elaboravam plano para zerar saldo no Caixa Tem

Entre as ações,  estavam a utilização de "robôs" que disparavam mensagens de que o aplicativo estaria com problemas para a visualização de saldo e, tentativas de enganar usuários  do app com malwares

Uma ação planejada, identificada pelo governo, estava sendo elaborada para desestabilizar o aplicativo Caixa Tem, utilizado para a realização dos pagamentos do auxílio emergencial e outros programas.

Entre as ações,  estavam a utilização de “robôs” que disparavam mensagens de que o aplicativo estaria com problemas para a visualização de saldo e, tentativas de enganar usuários  do app com malwares para capturar informações das pessoas ou exigir o resgate de arquivos que foram criptografados.

O general Oliveira Freitas, Assessor Especial de Segurança da Informação do GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência), informou que as tentativas de fraudes no Centro de Tratamento e Resposta a Incidentes Cibernéticos de Governo aumentam na véspera do pagamento do auxílio emergencial.  

“Nós divulgamos apenas dados genéricos para não estimular a prática. Mas sabemos que quando começou esse processo o número de ataques ao sistema aumentou muito. Quando se detecta indício de crime informa-se à Polícia Federal que toma as providências cabíveis”, disse. 

De acordo com a Caixa, a consulta “está funcionando normalmente no CAIXA Tem e não houve registro de intermitência na função do aplicativo”. Ainda, o banco informou que, apenas no dia 14 de julho, mais de 10 milhões de solicitações de saldo foram atendidas. 

O CTIR reconhece que “está ocorrendo um aumento de diversas atividades de criminosos cibernéticos no intuito de obter vantagens através da disseminação de aplicativos maliciosos”.  

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