AUXÍLIO de R$1 mil: Proposta prevê que super-ricos ajudem a pagar AUXÍLIO de R$1 mil aos pobres

Nova proposta prevê aumentar tributos para os brasileiros mais ricos e destinar para os mais pobres na forma de auxílio permanente

Em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, o candidato à presidência Ciro Gomes (PDT), detalhou a sua proposta de pagamento de um auxílio permanente de R$ 1 mil por família. Questionado sobre como conseguiria pagar tal gasto, o pedetista disse que pretende tirar dos super-ricos para bancar o benefício.

Esta não é a primeira vez que Ciro Gomes fala em pagar um novo auxílio de R$ 1 mil para as famílias mais pobres. De toda forma, desta vez o candidato detalhou a proposta e a forma de pagamento do benefício, que segundo ele, deve se chamar Eduardo Suplicy, em homenagem ao político do PT.

“Para fechar os R$ 297 bilhões dos recursos que já existem, eu vou agregar um tributo sobre grandes fortunas apenas e tão somente aos patrimônios superiores a R$ 20 milhões”, disse Ciro Gomes na entrevista. “Entenda bem, só 58 mil brasileiros têm um patrimônio superior a R$ 20 milhões”, seguiu o candidato do PDT.

“Cada super-rico no Brasil vai ajudar a financiar, com R$ 0,50, apenas de cada R$ 100 de sua fortuna, a sobrevivência digna de 821 brasileiros abaixo da linha da pobreza. Aqueles domicílios que as pessoas ganham R$ 417 ou menos por cabeça por mês”, disse o ex-ministro, que atualmente figura na terceira posição nas principais pesquisas de opinião.

“Ninguém mais vai depender de político ‘A’, político ‘B’, eleição ‘A’. Como está acontecendo ameaças e tentativas de manipular o sofrimento mais humilhado do nosso povo, das mães de família que estão vendo seus filhos dormirem hoje com fome. Isso me dói o tempo todo, essa é a minha história de vida. E essa consolidação dá R$ 290 bilhões”, afirmou o candidato.

O Auxílio Brasil

No último mês de julho, o Congresso Nacional aprovou a chamada PEC dos Benefícios. O texto liberou R$ 26 bilhões para uso do Governo Federal no Auxílio Brasil. Com o valor, o Planalto conseguiu elevar os pagamentos de R$ 400 para R$ 600 mínimos.

Contudo, a PEC dos Benefícios prevê que o tal aumento só deve acontecer neste segundo semestre. Assim, a partir de janeiro de 2023, o projeto voltaria ao seu patamar original. O Auxílio não vai chegar ao fim, o seu aumento, sim.

De todo modo, membros do Governo Federal prometem manter o valor atual do programa social. O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse em entrevista que já falou com o Ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o assunto.

Ministro promete manutenção

Em suas redes sociais, o Ministro Chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, reforçou a fala do presidente e disse que pretende manter o valor do Auxílio Brasil em R$ 600. Ele ainda fez críticas aos indivíduos que, segundo ele, estariam “caçando más notícias”.

“Já que o Brasil vai bem e sem ter mais o que falar da situação econômica do país, os caçadores de más notícias agora tentam emplacar a informação de que o Auxílio Brasil não terá seu valor mantido para o ano que vem”, disse o Ministro.

“Mas para os que torcem pelo pior, vai aí um balde de água fria: no dia seguinte à vitória do presidente Jair Bolsonaro nas eleições, estarei com o Congresso tratando das medidas que vamos aprovar para garantir o pagamento dos R$ 600 aos beneficiários do Auxílio Brasil em 2023”, completou ele na mesma postagem.

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