Atualidades ENEM e vestibulares: a crise política em Belarus - Notícias Concursos

Atualidades ENEM e vestibulares: a crise política em Belarus

Esse tema é muito atual e relevante para as principais provas do país

Belarus é uma nação do leste europeu que vive uma intensa crise política desde as eleições presidenciais que aconteceram em agosto de 2020. 

A crise no país é um tema que pode ser abordado por questões de atualidades dentro das principais provas do país, como os concursos, os vestibulares e o ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio. Ainda, você também pode usar esse evento tão atual como repertório dentro da sua redação para sustentar os seus argumentos.

Dessa forma, para te ajudar na sua preparação, o artigo de hoje trouxe um resumo com tudo aquilo que você precisa saber sobre a crise em Belarus. Confira!

Belarus: informações básicas sobre o país

O nome oficial de Belarus é República da Bielorússia. O país fica no leste europeu e fazia parte da extinta União Soviética.

Hoje, Belarus possui pouco mais de 207 mil quilômetros quadrados de extensão territorial e sua população é composta por aproximadamente 9 milhões e quinhentos mil habitantes. A nação possui uma democracia representativa como sistema de governo, ainda que o sistema funcione apenas na teoria.

Porque Belarus está em crise?

Belarus está em crise desde as eleições presidenciais de 2020. Desde as eleições, o governo do presidente Alexander Lukashenko, no comando do país desde 1994, é acusado de fraude eleitoral e violações dos direitos humanos.

As eleições de 2020 foram caracterizadas por denúncias de fraude durante o processo eleitoral e desrespeito à lei eleitoral. A oposição, liderada por Svetlana Tikhanovskaia, contestou os resultados e alegou ter vencido a eleição. Desde então, o país tem sido palco de protestos que exigem a renúncia de Lukashenko e a convocação de novas eleições.

As atividades da oposição

Como mencionamos, Svetlana Tikhanovskaia foi a candidata de oposição nas eleições de 2020. Ela e o seu partido foram responsáveis por uma grande mobilização social em Belarus para viabilizar a sua eleição. O movimento atingiu todo o país e foi considerado uma das maiores mobilizações da nação desde o movimento pela independência da União Soviética nos anos 90. 

Porém, com o fim das apurações dos votos, o comitê eleitoral declarou que Tikhanovskaya obteve apenas 10% dos votos e que Lukashenko teria conseguido 80% dos votos, o que provocou uma verdadeira revolta entre a população.

A resposta do governo

O presidente Lukashenko nega todas as acusações de fraude eleitoral e repressão policial e acusou os manifestantes de serem influenciados por forças estrangeiras, principalmente da União Europeia.

A resposta do governo de Belarus tem sido marcada por repressão policial, prisões arbitrárias e violência contra manifestantes desde 2020. As autoridades utilizaram gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar os protestos. Nessas ocasiões, centenas de manifestantes foram presos e muitos foram torturados. A situação do país foi condenada pela comunidade internacional e por dezenas de organizações que lutam pelos direitos humanos.

O papel da União Europeia

Um dos aspectos da crise política em Belarus mais abordado pelos vestibulares é o papel da União Europeia no conflito. 

O bloco decidiu não reconhecer o resultado das eleições e a vitória de Lukashenko e, para punir as fraudes, estabeleceu uma série de sanções contra Belarus e seu presidente.

O governo de Lukashenko não ficou em silêncio: como forma de retaliação, o presidente ameaçou liberar a entrada de refugiados no pais, o que poderia se transformar em uma porta de entrada para os mesmos na Europa, causando verdadeira crise para todos os países da União Europeia. 

Ao mesmo tempo, a Rússia aproveitou a reação negativa da União Europeia para apoiar Belarus e o governo de Lukashenko, com o objetivo de expandir a própria influência sobre aquela região.

Dessa maneira, desde o ano de 2020 a Rússia está atuando como um importante aliado político e econômico de Belarus, permitindo a continuação da crise, que ainda não foi resolvida.

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