Atentado de Anagni: um resumo sobre o evento
Confira!
Atentado de Anagni: aquilo que você precisa saber
O evento conhecido como o “Atentado de Anagni”, também denominado de “Ultraje de Anagni”, aconteceu no ano de 1303.
O assunto pode ser abordado por questões de história geral dentro das mais variadas provas, com um destaque para o ENEM e os vestibulares.
Assim, para que você consiga se preparar da forma correta para a sua prova, o artigo de hoje separou um resumo completo com tudo aquilo que você precisa saber sobre o tema. Vamos conferir!
Atentado de Anagni: introdução
O Atentado de Anagni aconteceu no dia 7 de setembro do ano de 1303, na cidade de Anagni. As tensões aconteceram entre o papa Bonifácio VIII e o rei francês Filipe IV, também conhecido como Filipe, o Belo.
Filipe queria conseguir alcançar poder absoluto sem interferências da Igreja Católica, o que entrava em conflito com os planos de Bonifácio VIII.
Atentado de Anagni: características
Com os desejos de Filipe, o papa Bonifácio anunciou que poderia excomungar o rei, o que seria um dos maiores acontecimentos do século XIV.
A ameaça de excomunhão levou Filipe a convocar uma reunião com as autoridades da Igreja em Lyon, após o conselho de Guillaume de Nogaret, seu conselheiro.
O principal objetivo era julgar e condenar o papa. Porém, a reunião não aconteceu, uma vez que antes que Guillaume pudesse chegar em solo italiano para avisar o papa sobre a decisão, Bonifácio VIII preparou uma bula que poderia consolidar a excomunhão do rei.
Com o objetivo de evitar que a decisão do papa fosse consolidava, Guillaume organizou um golpe que contava com mais de 1000 pessoas. Os homens entraram na cidade de Anagni, local em que o papa se encontrava, e prenderam o papa.
Bonifácio foi espancado e, devido à situação a qual foi submetido, foi fortemente afetado do ponto de vista da sua saúde. O papa voltaria para Roma e morreria no mesmo ano.
Atentado de Anagni: consequências
Uma das principais consequências do evento foi o enfraquecimento do poder do papa e da Igreja Católica. Com isso, a França passou a ter mais influência sobre as decisões da Igreja.