Apenas 2,22% das instituições de ensino superior alcançaram a nota máxima na avaliação de qualidade do MEC

O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram nesta sexta-feira, dia 23 de abril, os resultados do Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019. De acordo com a pasta, o IGC mede a qualidade das instituições públicas e particulares de ensino superior do país.

Ao todo, nesta edição do IGC, o MEC avaliou 24.145 cursos de 2.070 instituições de ensino superior, entre 2017 e 2019. Dentre as instituições avaliadas, apenas 2,2% alcançaram a nota máxima. Na edição anterior, apenas 2% atingiram o melhor nível de qualidade na avaliação da pasta.

Instituições públicas alcançam notas melhores

Segundo o MEC, a média do IGC é calculada a partir da avaliação dos cursos de graduação por meio do Conceito Preliminar de Curso (CPC) e dos cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado). Assim, escala de qualidade vai de 1 a 5. Os índices 1 e 2 são insatisfatórias, 3 é regular, enquanto 4 e 5 são notas satisfatórias. Os índices do IGC são de suma importância para as faculdades e centros universitários. O MEC usa tais índices como parâmetros para incluir as instituições de ensino superior em programas do governo, por exemplo. 

Conforme os dados divulgados, a  maioria das instituições analisadas (63, 77%) atingiu a faixa 3, considerada uma nota regular. Já instituições públicas conseguiram melhores notas. De acordo com o Inep, 71% das 106 instituições de educação superior públicas federais avaliadas no IGC 2019 atingiram os conceitos 4 e 5 do indicador.

O diretor de avaliação da educação superior do Inep, Luis Felipe Grochocki afirmou ainda que, em uma análise proporcional, “os estados do Espírito Santo (9,2%), Rio de Janeiro (6,7%) e Rio Grande do Norte (4,2%) são os que apresentam maior número de instituições com faixa 5 no IGC”.

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