A literatura de Graciliano Ramos: aquilo que você precisa saber para as suas provas
Graciliano Ramos é um dos autores mais importantes de toda a literatura brasileira, integrando o denominado “movimento modernista”.
Dessa forma, não é de se surpreender que a sua literatura seja abordada com tanta frequência dentro das principais provas do país, como os vestibulares e a prova do ENEM.
Assim, para te ajudar, o artigo de hoje trouxe um resumo completo com tudo aquilo que você precisa saber sobre a literatura de Graciliano Ramos. Vamos conferir!
A literatura de Graciliano Ramos: introdução
Graciliano Ramos viveu entre os anos de 1892 e195 e foi um importante escritor da segunda fase do movimento modernista brasileiro, que aconteceu entre os anos de 1930 e 1945. Graciliano foi também um importante jornalista.
O escritor nasceu na cidade de Quebrangulo, no estado do Alagoas e a sua origem nordestina esteve sempre presente em suas obras, fazendo com que Graciliano Ramos fizesse uma constante abordagem de temas que envolviam as questões sociais do Nordeste.
A literatura de Graciliano Ramos: publicações
A primeira publicação do autor foi um conto denominado de “O Pequeno Pedinte”. Em 1914, o escritor passaria a morar no Rio de Janeiro e trabalharia para alguns jornais, como “O Século” e “Correio da Manhã”.
Graciliano publicaria o seu primeiro romance no ano de 1933 e esse seria denominado de “Caetés”. No ano seguinte, o autor publicaria “São Bernardo”, uma de suas obras-primas.
Em 1936, o romance “Angústia”, muito abordado por vestibulares, com um destaque para aquele da Fuvest, seria publicado. Porém, no mesmo ano, Graciliano seria preso sob a acusação de participar de movimentos de caráter comunista.
Devemos nos lembrar que durante esse período vigorava o chamado “Estado Novo”, governo ditatorial de Getúlio Vargas. Acusações como essa utilizada contra Graciliano Ramos eram comuns e muito frequentes, uma vez que Vargas buscava perseguir os movimentos de esquerda durante os anos de Estado Novo, que aconteceu entre 1937 e 1946.
Para contar as suas experiências na prisão, o autor publicaria “Memórias do Cárcere”, no ano de 1937.