A Independência do Brasil: principais características
Assunto extremamente cobrado pelas principais provas do país
A Independência do Brasil: aquilo que você precisa saber
A Independência do Brasil aconteceu no ano de 1822, consolidando o início do denominado Primeiro Reinado.
As principais características do processo de independência e os seus antecedentes históricos são abordados com frequência pelas principais provas de história do Brasil do país.
Dessa maneira, para te ajudar, o texto de hoje trouxe um resumo com tudo aquilo que você precisa saber sobre esse acontecimento.
A Independência do Brasil: introdução
O evento conhecido como “independência do Brasil” aconteceu no ano de 1822, às margens do Rio Ipiranga.
A independência brasileira foi proclamada por Pedro, que se tornaria D. Pedro I com o início do Primeiro Reinado.
A Independência do Brasil: características
Devemos destacar que o processo de independência do Brasil não aconteceu em 1822, tendo se iniciado, na verdade, muitos anos antes.
Ainda, o processo foi marcado pela presença de importantes figuras da política e da elite da época, que pensavam de maneira diferente. Isso porque, devido a desentendimentos entre políticos brasileiros e portugueses, a elite econômica do país buscava colocar um fim ao monopólio comercial português, que perpetuava, mesmo depois do fim do Pacto Colonial.
Ainda, deve-se afirmar também a importância dos ideais iluministas. Esses, que chegavam no país desde o século XVIII, influenciaram decisivamente o processo de independência do Brasil.
Outro ponto importante e que deve ser destacado é que o processo de independência do Brasil foi diferente dos outros países da América, uma vez que parte significativa da família real portuguesa se encontrava no país, já que havia aqui chegado no ano de 1808.
A Independência do Brasil: antecedentes históricos
Como mencionado, a independência do Brasil aconteceu a partir de um longo processo, no qual estão envolvidos diversos acontecimentos históricos.
No ano de 1815, por exemplo, o Brasil deixava a sua condição de colônia. Isso porque, D. João VI assinou, nesse ano, um decreto que promovia o país à condição de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Com isso, o Brasil deixou de ser colônia e foi elevado à categoria de reino. A medida foi tomada por D. João com o objetivo de permitir que Portugal participasse do Congresso de Viena.
Posteriormente, no ano de 1820, teve início a Revolução do Porto, em Portugal, que tinha como objetivo derrubar a administração inglesa que comandava o país e promover o retorno de D. João VI. Em 1821, o rei, acompanhado de esposa e filhos, retornou para as terras lusitanas, deixando o herdeiro do trono, Pedro, como regente do Brasil.
No entanto, a corte portuguesa ainda não estava satisfeita: todos desejavam que que D. Pedro retornasse para seu país. Esse desejo tinha como objetivo a busca pela diminuição do poder do imperador, colocando um fim na autonomia brasileira. Essa pressão gerou forte resistência no Brasil, que solicitava a permanência do príncipe regente.
Em 1822, ocorreu o Dia do Fico, quando D. Pedro anunciou que permaneceria no país. Essa atitude do monarca desencadeou lutas em todo território brasileiro, que envolviam tropas portuguesas e brasileiras. Ao mesmo tempo, a corte portuguesa trabalhava para buscar uma maneira de tornar o governo de D. Pedro ilegítimo.
A Independência do Brasil: o grito do Ipiranga
Com o apoio de líderes locais em grande parte do país, D. Pedro foi para São Paulo em busca de mais apoio e, no caminho para retornar para a capital, recebeu mais decretos vindos de Portugal, que tinham como objetivo retirar ainda mais autonomia de seu governo.
Foi nesse contexto que, no dia 07 de setembro, às margens do rio Ipiranga, D. Pedro bradou o famoso grito: “Independência ou Morte”. O Brasil se tornou, então, um país independente.