A Economia Açucareira no Brasil: entenda de uma vez esse assunto!

A Economia Açucareira no Brasil: um resumo para as suas provas!

O Ciclo do Açúcar foi uma fase da economia de brasileira enquanto o país ainda era uma colônia de Portugal. O ciclo foi extremamente importante para o desenvolvimento das primeiras transações econômicas do país e também das primeiras capitanias hereditárias.

Dessa forma, não é de se surpreender que o assunto apareça com uma enorme frequência nas principais provas de História do Brasil. Entre elas podemos citar: provas de concursos públicos, a prova do ENEM e muitos vestibulares.

Para te ajudar, o artigo de hoje trouxe tudo aquilo que você precisa saber para conseguir responder com tranquilidade qualquer questão sobre o assunto.

A Economia Açucareira no Brasil: Introdução

O açúcar foi o principal produto da economia brasileira no século XVI. O produto foi também a primeira riqueza produzida no Brasil. Para melhor administrar a sua produção e exportação, o governo Português criou as três primeiras capitanias hereditárias. São elas as capitanias de Pernambuco, Bahia e São Vicente.

Com a criação das capitanias e o investimento nesse setor, em pouco tempo o Brasil se tornou o maior produtor e exportador de açúcar do mundo.

A Economia Açucareira no Brasil: Características

A capitania de Pernambuco era a que possuía maior riqueza, as maiores fazendas e a maior produção.

Portugal ficava com tudo aquilo que era produzido: devido ao Pacto Colonial, acordo existente entre Brasil e sua Metrópole, todo o açúcar produzido em terras brasileiras deveria ser, em primeiro lugar, negociado com a metrópole a preços baixos. Em seguida, Portugal venderia o produto para os europeus e outros interessados, ficando com a maior parte dos lucros.

A Economia Açucareira no Brasil: O trabalho escravo

Os responsáveis pela produção dessa grande riqueza eram os escravos, vindos da África e obrigados a trabalhar em péssimas condições.

Os escravos faziam os piores trabalhos. Nos engenhos de açúcar, porém, existiam os trabalhadores livres, os especialistas na produção do açúcar e o feitor, que também era assalariado.

A Economia Açucareira no Brasil: Interesse de Portugal

A necessidade de encontrar um riqueza que poderia ser produzida no Brasil surgiu da ideia de Portugal de povoar o território brasileiro para garantir a posse das suas terras. Isso porque, na época existiam uma série de ameaças à colonização portuguesa. A França, por exemplo, mantinha varias feitorias nos litorais brasileiros, ameaçando o domínio português.

Ao lado das ameaças estrangeiras, Portugal precisava do comércio de açúcar para repor as perdas econômicas que aconteciam em terras lusitanas devido à queda na comercialização de especiarias.

Assim, aproveitando-se do conhecimento que possuíam desde o século XV sobre o cultivo de cana-de-açúcar, Portugal passou a investir na produção brasileira. No século XVI, a produção chegaria ao seu auge, gerando o chamado Ciclo do Açúcar.

A Economia Açucareira no Brasil: O Declínio

Os holandeses foram expulsos do Brasil no século XVII. Quando foram expulsos, eles levaram consigo uma série de mudas de cana-de-açúcar para que pudessem continuar a produção em outros lugares. E assim o fizeram: a Holanda passou a produzir açúcar nas Antilhas e vender os seus produtos a um preço mais baixo do que aquele brasileiro.

Assim, o Brasil perde o monopólio do comércio de açúcar, encerrando o Ciclo.

 

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