5 curiosidades sobre a Inquisição: confira quais são elas!
A Inquisição foi um órgão criado pela Igreja Católica na Baixa Idade Média para condenar aqueles que eram considerados “hereges”.
O tópico é extremamente relevante para a história geral. Assim, não é de se surpreender que os vestibulares e a prova do ENEM abordem com tanta frequência questões sobre a Inquisição.
O texto de hoje separou cinco curiosidades sobre a Inquisição. Isso porque, esses fatos curiosos podem te ajudar nos seus estudos, na compreensão do funcionamento do órgão em seu contexto e, ainda, podem ser usados como repertório na sua redação.
O Auto de Fé
Você sabia que a Inquisição também poderia perdoar os hereges?
Isso mesmo. Muitos hereges eram perdoados pelos inquisidores e não recebiam penas. Porém, essas pessoas deveriam se retratar publicamente, em um evento conhecido como “auto de fé”.
O auto de fé acontecia em determinados momentos do ano e dava aos “hereges” a oportunidade de mostrar arrependimento pelos atos que haviam sido cometidos.
Interesses políticos
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a Inquisição também foi, durante a Baixa Idade Média e a Idade Moderna, utilizada como um instrumento político.
Isso porque, muitos políticos, com um destaque para monarcas, tinham interesse em utilizar o órgão não para julgar aqueles que agiam contra os dogmas da Igreja, mas sim para perseguir os próprios inimigos políticos.
Dois monarcas ficaram notórios na história por utilizar o órgão para esses fins: Fernando de Aragão e Isabel de Castela, monarcas espanhóis.
Os tribunais temporários
Normalmente, a Inquisição não agia em sedes fixas e determinadas previamente.
Os tribunais utilizados pela Inquisição eram criados periodicamente e funcionavam somente, na maioria dos casos, por um curto período.
A Inquisição aparecia quando algum caso de heresia era denunciado, tanto por pessoas do povo quanto por políticos. A denúncia seria verificada e, caso os inquisidores encontrassem algo suspeito, um tribunal seria criado no local.
Penas variadas
Muitas pessoas pensam que a Inquisição utilizasse somente a pena de morte como punição. Porém, isso não é verdade.
Os inquisidores poderiam aplicar as mais variadas penas, que variavam de acordo com o grau do suposto crime/pecado cometido pelo acusado.
Dentre as penas que poderiam ser aplicadas, se destacam: prisões, confiscos de bens e penas de morte.
Início sem tortura
No momento de sua criação (ano de 1233), a tortura não fazia parte dos instrumentos da Inquisição.
Ela seria utilizada somente no ano de 1254, quando o papa Inocêncio IV autoriza o uso das mais variadas torturas físicas e psicológicas naqueles que eram acusados, com o objetivo de obter confissões.