37% dos municípios exigem cartão de vacinação nas escolas

A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) publicou nesta terça-feira, dia 5 de abril, os resultados de um levantamento que aponta que um a cada cinco municípios exigem a apresentação do cartão de vacinação nas escolas.

Nesse sentido, das 3.372 secretarias municipais ouvidas, 37% irão pedir a comprovação das vacinas. As escolas municipais não impedem o acesso das crianças às escolas no caso da ausência do documento, mas 47% das secretarias informaram que irão acionar o Conselho Tutelar para informar sobre a não vacinação dos alunos. 

Outros 31% afirmaram que vão respeitar as decisões das famílias que optarem por não vacinar seus filhos contra a Covid-19.

O estudo da Undime foi realizado entre os dias 22 de fevereiro e 8 de março deste ano, com apoio do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e do Itaú Social. O estudo contou com a participação de secretarias de Educação que correspondem a 61% do total de municípios brasileiros. 

De acordo com Florence Bauer, representante do Unicef no Brasil, a vacinação precisa ser incentivada.

“É importante continuar a incentivar a vacinação das crianças, mas que isso não seja uma barreira. A pesquisa mostra que isso não está acontecendo. A vacinação é incentivada e pedida em algumas redes, mas nunca pode ser uma barreira para a criança voltar para a escola”, afirmou.

O levantamento aponta ainda que 1.888 redes de ensino vão pedir a comprovação da vacinação contra a covid-19 para os profissionais da educação. No entanto, não há obrigatoriedade na maioria das redes. Desse modo, 38% informam que solicitam o cartão apenas para monitor o quadro. 

Aulas presenciais

De acordo com o levantamento, apenas 3,2% das escolas municipais ainda não retomaram as aulas presenciais após mais de dois anos de pandemia. A maioria das redes municipais (80%)  já estão ofertando aulas totalmente presenciais. 

A pesquisa aponta ainda que cerca de 54% das escolas das redes municipais de ensino estão planejando a realização de atividades presenciais de recuperação fora dos horários de aula. Com isso, as escolas visam reduzir as lacunas na aprendizagem causadas pelo fechamento das escolas durante quase dois anos.

Com informações da Agência Brasil.

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