Trabalhadores que atuam com carteira assinada já aguardam a liberação do 13º salário. Diante a pandemia ocasionada pela Covid-19 e consequentemente a crise econômica atualmente instala no país, os cidadãos criam expectativas sobre o salário extra.
Devido as alterações no calendário do abono salarial PIS/Pasep 2020, que foi adiado para o ano que vem, muitos trabalhadores ainda temem possíveis mudanças na liberação do 13º salário em 2021.
Todavia, até o momento nada que possa preocupar os prestadores de serviços foi divulgado. Sendo assim, até aqueles que participaram do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (BEm), receberão o benefício.
Quando o 13º será liberado?
Normalmente, a primeira parcela do 13º salário é depositada em novembro, mesmo que as empresas já podem efetuar os pagamentos a partir de fevereiro. Neste sentido, o empregador tem até 30 de novembro para repassar 50% do valor do salário do trabalhador sem quaisquer descontos ou encargos trabalhistas.
Com relação ao pagamento da segunda parcela, há possibilidades de descontos do INSS, Imposto de Renda e pensão alimentícia caso seja a situação. O pagamento deve acontecer até o dia 20 de dezembro, podendo ser antecipado em ocorrência de feriados ou finais de semana.
Qual o valor do 13º?
O valor total das parcelas corresponde a quantia média sobre o salário bruto do trabalhador. Neste caso, a mensalidade é dividida em 12 (quantidade de meses no ano) e depois é multiplicada pelo tempo em que o cidadão trabalhou.
Para descobrir o valor de cada parcela, é só dividir o resultado por 2. As horas extras contabilizadas e cumpridas em no mês de outubro também devem ser consideradas na hora do cálculo. As faltas também podem ser descontadas.
Além disso, os demais rendimentos, como hora-extra e comissões adicionais, também são somadas ao salário no momento do cálculo.