O termo “Crise de 2008” é usado para denominar um importante e grave colapso no sistema capitalista americano que afetou todo o mundo.
O tópico é abordado com muita frequência por questões de atualidades e de geografia, principalmente nos mais variados vestibulares e na prova do ENEM, Exame Nacional do Ensino Médio.
Assim, para que você consiga se preparar da melhor forma possível, o artigo de hoje separou um resumo com aquilo que você precisa saber sobre a Crise de 2008. Confira!
Um dos principais fatores que provocou o início da Crise de 2008 foi o fácil acesso aos créditos bancários nos EUA. Isso porque, os bancos haviam passado a emprestar dinheiro mesmo àqueles que estavam desempregos ou que não possuíssem nenhum patrimônio que garantisse o pagamento posterior.
Devido à ampla movimentação, os investidores decidiram comprar títulos imobiliários. Além disso, agências de classificação de risco, como as famosas Standard & Poor’s e Fitch e Moody’s, garantiam a qualidade do investimento e sua segurança.
No dia 15 de setembro de 2008, o banco mais tradicional de investimentos dos Estados Unidos, o Lehman Brothers, decretou falência. A partir desse momento, muitos outros bancos faliram, o que fez os milhares de títulos imobiliários comprados passarem a não valer mais nada.
Com isso, as bolsas de valores do mundo inteiro quebraram. O episódio é considerado a pior crise econômica em escala global desde a Crise de 1929.
Apesar de ter começado nos Estados Unidos, a crise afetou diversos outros países, incluindo o Brasil.
Em 2009, foi declarado o fim da recessão nos Estados Unidos. Mas a crise deixou graves consequências: nos EUA, 8 milhões de pessoas perderam seus empregos e mais de 2 milhões de empresas faliram.
No Brasil, a crise chegou um pouco depois: os principais impactos foram sentidos em 2009. Com isso, os brasileiros sofreram a alta do dólar, a diminuição do PIB, o aumento da inflação o aumento do índice de risco-país.