Com o advento do sistema de pagamento PIX e o aumento da aceitação desse método entre a população brasileira, o uso de dinheiro em espécie está gradativamente diminuindo. Atualmente, muitos indivíduos realizam suas transações financeiras, pagamentos e operações monetárias por meio de aplicativos bancários, cartões de crédito ou débito, reduzindo a circulação de notas e moeda.
No entanto, é interessante observar que uma parcela significativa dos brasileiros ainda guarda moeda em casa, frequentemente em pequenos cofres. Se você é uma dessas pessoas, talvez esteja conservando um verdadeiro tesouro sem saber.
Por que a moeda de R$ 1 vale muito?
Muitos desconhecem o fato de que algumas moedas comemorativas de R$ 1, emitidas em eventos especiais, possuem um valor surpreendente no universo da numismática. Aliás, numismática é o estudo e coleção de moedas.
Mas, por que essas moedas de R$ 1 se valorizam ao longo do tempo? Os altos valores associados às moedas especiais de R$ 1 variam de acordo com o interesse dos entusiastas, uma vez que a numismática é um hobby adotado por muitas pessoas.
Geralmente, o fator que torna as moedas valiosas é a sua raridade. Por essa razão, peças de eventos especiais, como as relacionadas às Olimpíadas, por exemplo, podem ser comercializadas na internet e proporcionar lucros substanciais aos seus proprietários.
Quais são as peças com maior raridade?
Vamos agora mencionar as moedas super raras do ano de 1999, que são um exemplo notável. Essas peças de R$ 1 não apresentam desenhos ou ícones específicos que as tornem especiais. Então, por que são tão valiosas?
A resposta está na sua escassez. Em 1999, o Banco Central emitiu menos de 4 milhões de moedas desse tipo, um número consideravelmente inferior às emissões habituais, que costumam alcançar a casa dos bilhões. Atualmente, é possível adquirir itens de 1999 por cerca de R$ 12.
O centenário de Juscelino Kubitschek é celebrado com moedas comemorativas que representam um excelente exemplo desse tipo de moeda. O Banco Central produziu 50 milhões de unidades em 2002, no ano do centenário do ex-presidente brasileiro, conhecido por seu compromisso com o desenvolvimento do país e pela construção de Brasília. Estas peças estão se tornando cada vez mais raras e podem ser encontradas no mercado por valores a partir de R$ 15.
Outro conjunto de moedas comemorativas notáveis são as relacionadas aos Jogos Olímpicos do Rio 2016. O Banco Central lançou 16 tipos de R$ 1 em celebração aos Jogos Olímpicos realizados em 2016.
Eles foram produzidos entre 2014 e 2016, com uma tiragem de 20 milhões de unidades para cada tipo. Atualmente, essas moedas podem ser adquiridas no mercado por preços que variam de R$ 15 a R$ 250.
Dentro da categoria das moedas olímpicas, as mais raras são as que apresentam as bandeiras das Olimpíadas de Londres. Para comemorar a transferência da bandeira olímpica de Londres para o Rio, o Banco Central produziu apenas 2 milhões de exemplares da moeda. Devido à sua escassez, a peça de R$ 1 com a bandeira das Olimpíadas de Londres pode ser negociada e vendida por valores superiores a R$ 100.
A moeda mais rara de todas
Por fim, a moeda de R$ 1 mais rara e, consequentemente, a mais cara é a que presta homenagem aos 50 anos da Declaração dos Direitos Humanos. Essa moeda foi produzida em 1998 e teve uma tiragem de apenas 600 mil unidades, a menor da história do Banco Central. Portanto, ela pode ser comercializada por até R$ 200 para colecionadores.