VITÓRIA HOJE para quem compra na SHEIN pega brasileiros de surpresa
A Shein, junto a Shopee e a AliExpress foram notícia nas redes sociais e nos jornais, devido a taxação dos produtos de empresas estrangeiras de e-commerce, atuantes no Brasil. Depois de tantas controvérsias, a organização comunicou que deverá produzir, em território nacional, 85% de seus produtos comercializados.
Estima-se que para atingir tal índice, a Shein demore cerca de quatro anos atuando no Brasil. Aliás, quem falou sobre a novidade foi o ministro da Fazenda Fernando Haddad (PT). De fato, a implementação anunciada pela empresa chinesa, deverá beneficiar não só a indústria nacional, mas também os consumidores brasileiros.
A Shein é uma empresa famosa em todo o mundo que atende cerca de 150 países. Todavia, ela tem relações com cerca de três mil fornecedores, a grande maioria oriundos da província de Guangdong, no sul da China. Ela tem procurado diversificar sua produção para não ficar dependente de fabricantes chineses.
Analogamente, a empresa fechou uma parceria com duas empresas de tecido do estado de Minas Gerais, a Coteminas e a Santanense. Quem controla essas organizações é a Spring Global. O dono da Coteminas, que deve produzir para a Shein, é o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, Josué Gomes.
Empresas têxtil
O acordo entre as empresas têxtil e a chinesa Shein, foi assinado na quinta-feira (27/04) pelo Diretor de Relações com Investidores da Coteminas, João Batista da Cunha Bomfim, com um memorando de entendimento de cooperação. Cerca de 2 mil clientes confeccionistas da organização serão fornecedores da Shein.
Vale ressaltar que a iniciativa busca atender não só ao mercado interno brasileiro, mas também a outros países da América Latina. A Shein tem como objetivo principal, se tornar a líder global em seu setor de atuação. A princípio, ela tem se destacado no mercado por apresentar produtos de qualidade a um preço baixo.
Desse modo, a Shein busca investir em uma maior internacionalização de suas operações, atendendo atualmente a cerca de 150 países. Ela procura nacionalizar seus processos e produções no país. Para a organização chinesa, há uma grande oportunidade, visto que o Brasil é um mercado em expansão. Portanto, a marca chinesa está em busca de oportunidades de crescer ainda mais.
De acordo com um levantamento da Bloomberg, empresa de tecnologia e dados financeiros, as vendas da Shein aumentaram de 10 bilhões para 100 bilhões de dólares entre 2020 e 2022. Esse crescimento exponencial demonstra que a empresa é bastante promissora e que deve se expandir por todo o mundo.
Atuação da Shein pelo mundo
Dessa maneira, a Shein deve atrair um número ainda maior de consumidores no Brasil. De fato, a empresa tem assumido um compromisso ético e sustentável, em suas operações pelo mundo. Em contrapartida, a empresa chinesa também sofre algumas críticas devido a certas práticas ambientais e trabalhistas onde atua.
Em síntese, a Shein procura investir em diversas iniciativas para que ela possa se desenvolver nos países onde possui operações de uma maneira sustentável. Para se destacar entre seus concorrentes, a empresa investe em inovações, além de apresentar uma grande variedade de itens negociados, de alta qualidade.
Espera-se que a empresa de comércio eletrônico passe a explorar novos mercados em todo o mundo. A marca também deve utilizar a inteligência artificial (IA) para que possa otimizar suas operações. Com o uso da tecnologia, a Shein irá prever as tendências de mercado e aprimorar a experiência de seus consumidores.
Oportunidades com a Shein
Muitas pessoas podem não saber, mas é possível ganhar dinheiro através da plataforma da Shein. Deve-se fazer um cadastro no programa de afiliados, para ter uma comissão que vai de 10 a 20% para cada venda do usuário. Isso é feito através de seu site utilizando links personalizados dos produtos negociados.
Quem tiver interesse, precisa se inscrever na plataforma, que deverá então gerar uma série de links para que o usuário divulgue-os nas redes sociais. As pessoas deverão realizar as suas compras a partir deles. O afiliado irá acumular pontos e ganhar uma comissão por cada produto negociado através do site da empresa.
Em conclusão, para se tornar afiliado, o ideal é ter mais de 18 anos, e ser um cliente nível S3 da Shein. Para tal, deve-se fazer algumas compras utilizando o site da empresa. O usuário deve informar quais redes sociais que utiliza, preencher um cadastro, e esperar por um contato da empresa chinesa.