A vereadora do PSOL, Samara Sosthenes, do Quilombo Periférico, foi alvo de atentado no último fim de semana. Segundo o relato, disparos de arma de fogo foram efetuados contra sua casa, numa tentativa de intimidação à parlamentar.
Nas redes, o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, denunciou o ataque e pediu que as autoridades tomem atitudes cabíveis para contornar essa situação. Essa não é a primeira vez que uma política do PSOL sofre ataques e/ou é perseguida por suas convicções políticos.
Vereadora do PSOL não é única
Recentemente, dois casos de violência contra parlamentares do PSOL chamaram a atenção por conta da ação indiscriminada de seus agressores.
Primeiro, a deputada estadual Isa Penna foi assediada sexualmente pelo colega Fernando Cury, do Cidadania, durante uma sessão ao vivo da Assembleia Legislativa de São Paulo. O caso foi à Comissão de Ética da Casa, mas nenhuma medida foi tomada pelas autoridades ou pelo próprio parlamento.
Mais recentemente, a vereadora do PSOL mais votada em São Paulo nas últimas eleições, Érika Hilton, foi perseguida e ameaçada dentro da Câmara Municipal de São Paulo, por um profissional da Casa.
Ela registrou Boletim de Ocorrência, mas até agora nenhum autoridade tomou atitudes sobre o caso, nem o poder legislativo da cidade de São Paulo, em sua esfera administrativa.
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