Veja lista de cidades onde INSS fará mutirão neste final de semana

Mutirões do INSS estão sendo feitos para agilizar análises de pedidos de concessão de benefícios como BPC e auxílio-doença

Neste final de semana que se aproxima, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deverá seguir com os seus mutirões de concessões de benefícios pelo Brasil. No sábado (28) e no domingo (29), o evento chega ao estado do Pará, onde milhares de pessoas esperam pelo resultado de seus pedidos.

A função do mutirão é justamente fazer com que as análises desses pedidos sejam feitas em um período de tempo mais ágil. Assim, se você mora no estado do Pará e está esperando pela resposta por um pedido do INSS, talvez este seja o momento de agilizar a sua solicitação participando do mutirão em questão.

Mutirão do INSS no Pará

Mas nem todas as cidades paraenses receberão o evento promovido pelo INSS neste final de semana. De acordo com informações oficiais do Ministério da Previdência, apenas três municípios poderão receber os atendimentos personalizados tanto no sábado (28), como também no domingo (29).

Veja na lista abaixo:

  • Bragança (PA);
  • Santarém (PA);
  • Belém (Unidade de Belém-Pedreira);
  • Belém (Unidade de Belém-Marco).

Em Bragança, o serviço de perícia médica vai atender pedidos de BPC e de auxílio-doença. Nesta cidade, os atendimentos do mutirão deverão seguir não apenas neste final de semana, mas também acontecerão nos dias 11, 12, 25 e 26 de novembro, das 8h às 17h. O plano é atender 24 casos por dia.

Em Belém, os atendimentos devem ocorrer das 8h às 15h, pelo horário local. Ainda segundo informações do INSS, apenas na capital paraense, já foram agendados 840 serviços, que incluem avaliações sociais, e perícias médicas para as pessoas que desejam entrar no Benefício de Prestação Continuada (BPC), por exemplo.

No caso de Santarém, haverá a oferta de serviço de perícia médica para requerimentos do Auxílio-doença, das 8h às 14h.

Veja lista de cidades onde INSS fará mutirão neste final de semana
Mutirão pode acelerar pedidos de entrada no BOC. Imagem: governo federal

Redução da fila de espera

A redução da fila de espera do INSS é um dos grandes desafios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até aqui. Em declaração recente, o atual ministro da previdência, Carlos Lupi (PDT), disse que ainda trabalha com a expectativa de reduzir a lista de espera até dezembro, mantendo apenas os casos em que a espera não ultrapasse a marca dos 45 dias, assim como está previsto em lei.

“Acredito que, até o final do ano, vamos ter a fila para os 45 dias da lei. A lei permite até 45 dias. E no ano que vem, espero viver um outro patamar para melhorar ainda mais esse serviço”, disse Lupi a jornalistas, durante um evento na cidade de São Paulo.

“Nós também estamos tomando medidas que são permanentes como o Atestmed, que já está aberto em todas as agências da Previdência Social”, disse o ministro.

Tempo de espera no INSS

Dados mais recentes do Portal da Transparência indicam que mais de 1,7 milhão de pessoas estão neste instante na chamada fila de espera para o recebimento de um benefício do INSS. Para o auxílio-acidente, por exemplo, a média da espera é de 171 dias, ou seja, quase seis meses de espera por uma resposta.

Abaixo, você pode conferir a lista dos benefícios que contam com o maior tempo médio de espera por uma resposta:

  • Auxílio acidente: 171 dias;
  • Pensão por morte em acidente de trabalho: 169 dias;
  • Auxílio reclusão: 166 dias;
  • Auxílio inclusão à pessoa com deficiência: 102 dias;
  • Aposentadoria por idade: 63 dias.

“Temos uma pauta muito forte junto ao Ministério da Previdência, mas temos também uma pauta muito forte em relação à questão tributária. Temos projetos que visam incentivar o trabalhador a poupar. Não se trata de renúncia, mas simplesmente de um diferimento para quando ele for receber o benefício, ele paga o tributo. Temos então uma pauta de sete projetos de lei na parte tributária. Nessa parte de benefícios, temos simplificação, desoneração dos fundos, transparência. Temos feito as demandas junto ao ministério e temos sido bem atendidos. Sentimos que o ministro tem trabalhado no fortalecimento da Previdência Privada Fechada”, disse o diretor-presidente da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Jarbas Antônio de Biagi.

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