Vacinação é ‘decisiva’ para a economia brasileira?
Seria a vacinação em massa decisiva para um bom desemprenho da economia do Brasil? Foi o que disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta segunda-feira (25).
“A volta segura ao trabalho é importante e a vacinação em massa é decisiva, é um fator crítico de sucesso para o bom desempenho da economia logo à frente”, disse Guedes durante entrevista em que divulgou o resultado da arrecadação federal em 2020.
O ministro também teria afirmado que as críticas que o governo brasileiro não negociou com mais fabricantes para adquirir os imunizadores não procede.
“O Brasil está realmente tentando comprar todas as vacinas. A crítica de que teríamos ficado com uma vacina só não cabe. Estamos tentando adquirir todas as vacinas. Eu sou testemunha do esforço de logística para isso”, afirmou.
Até agora o Brasil tem cerca de 13 milhões de doses de vacinas. Sendo que as doses há duas disponiveís no país:
- A da CoronaVac, parceria entre a China e Instituto Butantã
- A de Oxford, desenvolvida pela AstraZeneca.
Mesmo assim o número de doses não chega nem na metade necessária para vacinar o primeiro grupo prioritário.
Até agora o número de doses no Brasil só atingirá 40% dessas pessoas.
“Saúde e vacinação são fatores críticos de desempenho econômico. Para que a economia possa voar novamente, precisamos acelerar a vacinação em massa”, acrescentou Guedes.
Economistas já vinham alertando que a economia dependia da vacinação e também a retomada de empregos.
Economia voltará a crescer logo?
Guedes pediu que as pessoas se cuidem e afirmou que a economia plena só será possível com a vacinação.
“Espero que todos se cuidem, saúde e vacinação em massa são críticas, são fatores críticos de desempenho econômico também. Então, para que a economia possa voar novamente, nós precisamos acelerar essa vacinação em massa”, disse.
Na coletiva o ministro também afirmou que a expectativa é que as pautas de reformas sejam votadas no senado e na Câmara dos Deputados. Entre estas Gudes mencionou os projetos de privatizações e a reforma tributária.
“Vamos limpar a pauta. Está lá todo o destravamento da nossa retomada, o desafio de transformar essa recuperação cíclica baseada em consumo em uma retomada sustentável do crescimento, baseada em investimento”, declarou ele.
Entre os projetos que estão parado para análise dos parlamentares está a privatização da Eletrobras. Ainda no último domingo (24) o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, comunicou que deixará a empresa por motivos pessoais.