O ministro da Educação, Milton Ribeiro, informou que não exigirá vacina contra o coronavírus em universidades federais. Em seu Twitter, ele publicou o despacho publicado no Diário Oficial da União, no qual informa o seguinte:
“Não é possível às Instituições Federais de Ensino o estabelecimento de exigência de vacinação contra a Covid-19 como condicionante ao retorno das atividades educacionais presenciais, competindo-lhes a implementação dos protocolos sanitários e a observância das diretrizes estabelecidas pela Resolução CNE/CP nº 2, de 5 de agosto de 2021”.
Além disso, o post feito pelo ministro destaca que a exigência do comprovante de vacinação “como meio indireto à indução da vacinação compulsória somente pode ser estabelecida por meio de lei”.
Vale dizer que Ribeiro escreveu no despacho que as universidades federais devem seguir com a “implementação dos protocolos sanitários”, ou seja, os cuidados para conter a propagação do vírus devem se manter.
Confira a postagem do ministro:
— Milton Ribeiro (@MRibeiroIPJO) December 30, 2021
Especialista destaca caminhos para entrar na universidade
A conquista do diploma universitário é um dos principais sonhos dos brasileiros. É através da qualificação profissional que outros objetivos podem ser realizados, como a casa própria, viagens e até o próprio negócio.
Uma pesquisa realizada no final de 2020 pelo Instituto Semesp (Sindicato de Mantenedoras dos Estabelecimentos de Ensino Superior) e pela Sumplicity mostrou que a renda dos universitários aumentou em até 120% após a conclusão do curso superior.
Mas, para ingressar em uma faculdade, é preciso planejamento e estar atento às oportunidades oferecidas pelo governo e também pelas instituições de ensino e financeiras.
Gustavo Oliveira, doutor em Políticas Públicas, docente e coordenador da Faculdade Santa Marcelina, aponta os caminhos que os estudantes precisam trilhar para concretizarem mais esse importante passo na vida pessoal e profissional.
A crise econômica que o Brasil enfrenta aliada à pandemia da Covid-19 dificultou o ingresso dos estudantes nas universidades.
Os desafios são muitos, mas Gustavo destaca ações que os centros universitários oferecem:
“As parcerias, projetos e programas celebrados com empresas são meios sempre válidos. E uma das maneiras mais tradicionais de inclusão são os pré-vestibulares sociais que se multiplicaram no país como uma forma de tentar reduzir as disparidades”.
Outro destaque é o conteúdo online, que com o advento da pandemia de Covid-19 transformou-se numa das formas mais plurais de alcançar o público em geral.
“O EAD costuma ter um valor mais acessível pela ausência de recursos necessários para as aulas. Além de permitir que muitos estudantes seguissem aprendendo, ele permitiu também novos públicos tivessem mais acesso à educação”, explica o docente.