Tratamentos alternativos prometem controlar a Psoríase

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Banco de Imagens: Unsplash

Considerada como uma doença crônica sistêmica, autoimune e não contagiosa, a Psoríase caracteriza-se por lesões arredondadas, avermelhadas e descamativas na pele, que podem abranger todo o corpo, surgindo primeiramente nas extremidades.

Estima-se que 3% da população mundial sofre com essa patologia, sendo que no Brasil, a prevalência da doença é de 1,3%, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Apesar de não ter cura, a psoríase apresenta ciclos de melhora e piora durante toda a vida do portador, inclusive, em casos graves ainda pode desencadear outras doenças como artrite psoriática, ansiedade, depressão, AVC (Acidente Vascular Cerebral), problemas cardíacos, diabetes e obesidade.

A causa da psoríase não é confirmada, porém, há evidências que ela acontece, devido ao sistema de defesa do corpo não reconhecer as células saudáveis e as atacar. Também há indicações de disposições genéticas.

Mesmo com a causa não identificada, é fato que a condição emocional do portador pode agravar os quadros de psoríase. Estresse e ansiedade são gatilhos para que a coceira, descamação e até sangramento aconteçam de forma proeminente.

 

Tipos e tratamentos para controlar a Psoríase

A psoríase pode ser diagnosticada em graus e tipos diferentes, variando assim, as opções de tratamentos.

Os principais tipos de psoríase são:

  • Gutata: Desencadeada por uma infecção bacteriana é frequente no tronco, braços, pernas e couro cabeludo.
  • Ungueal: Altera as características das unhas dos pés e das mãos. Também pode ser presente no couro cabeludo, semelhante à caspa.
  • Invertida: Aparece em áreas úmidas e pode ser provocada pelo suor ou atrito.
  • Pustulosa: As descamações são acompanhadas por bolhas de pus.
  • Palmoplantar: Afeta exclusivamente a palma da mão e pé.
  • Artrite psoriática: Provoca dores e inchaço nas articulações.
  • Eritodérmica: Pode afetar toda a pele, chegando à necessidade de tratamento hospitalar.

Visto a variedade dos tipos de psoríase, é extremamente fundamental, buscar avaliação dermatológica para o diagnóstico preciso, e logo, tratamento adequado.

Dependendo do tipo de diagnóstico, o tratamento pode incluir uso de cremes tópicos, corticoides, medicações de uso oral e injetáveis, inclusive, exposição a radiações ultravioleta A e B (R-UVA e UVB), através da Fototerapia.

Também é importante destacar, que devido suas agravações também estarem relacionadas com estado emocional do paciente, buscar tratamentos alternativos, visando à redução do estresse e ansiedade pode ajudar muito no controle da psoríase.

Tratamentos alternativos para reduzir o estresse

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Banco de Imagens: Unsplash

Atualmente, os portadores de psoríase vêm sofrendo ainda mais com a doença, visto que o estresse emocional e ansiedade, estimulados pela Pandemia, podem agravar ainda mais as condições da doença.

O estresse não altera só o humor e emocional, afinal, ele é um mecanismo fisiológico, que provoca a liberação de mediadores químicos no organismo, como o cortisol, por exemplo.

O cortisol, também conhecido como hormônio do estresse, pode afetar o sistema imunológico, ocasionando assim, a piora da psoríase.

Diante disso, fica evidente que para controlar a psoríase é preciso também, controlar o estresse.

Para isso, alguns tratamentos alternativos são extremamente eficazes, tais como aromaterapia, massagem relaxante, meditação, tai chi e yoga.

Vale lembrar, que essas atividades são apresentadas como complementação, a fim de amenizar agravações da psoríase provocadas pelo estresse, entretanto, é essencial seguir as orientações médicas e manter o tratamento conforme indicado.

 

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