TCU determina inspeção do MEC para apurar denúncias de influência de pastores

O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Walton Alencar, determinou na segunda-feira (4) o início de uma inspeção no Ministério da Educação (MEC) para apurar a veracidade das denúncias feitas sobre a influência de pastores no repasse de recursos da pasta.

Desse modo, o TCU deve investigar irregularidades relacionadas nas denúncias aos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos, que não possuem cargo no governo.

“Julgo necessária a realização de inspeção para a apuração de irregularidades na gestão das transferências voluntárias do MEC e do FNDE [Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação] quanto à interferência indevida de agentes privados na liberação de recursos públicos na área da educação”, afirmou o ministro do TCU no despacho.

As denúncias e divulgação de áudios de Milton Ribeiro ocasionaram a saída do ex-ministro do MEC. Ribeiro solicitou sua exoneração do cargo como ministro da Educação no dia 28 de março, após cerca de uma semana após o vazamento dos áudios. O ex-ministro afirma nos áudios que favorecia os municípios ligados a dois pastores a pedido do presidente Jair Bolsonaro. 

Após a saída de Ribeiro, foi nomeado como ministro interino o engenheiro Victor Godoy, que atuava como Auditor Federal de Finanças e Controle da Controladoria-Geral da União (CGU).

Nesta segunda (4), o ministro do TCU ressaltou ainda que a apuração dos fatos continua sendo de extrema gravidade, mesmo após a exoneração de Ribeiro. 

Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF) já autorizou a Polícia Federal (PF) a iniciar um inquérito para investigar a gestão da pasta.

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