Em meio à controvérsia acerca da taxação da Shein, o líder da companhia finalmente se manifestou sobre o tema. Em uma recente entrevista com a mídia, o representante da empresa apresentou informações significativas sobre a visão da plataforma referente ao imposto sobre seus produtos.
Desde o início deste ano, as aquisições em plataformas internacionais de comércio eletrônico geraram debates. Portanto, diversas pessoas ainda possuem indagações quanto à possível imposição da taxação da Shein. Considerando essa situação, veja as declarações do presidente da empresa a respeito desse assunto.
Originária da China, a Shein é atualmente uma das mais renomadas plataformas de comércio eletrônico em todo o planeta. Nos dias atuais, o aplicativo opera em praticamente todos os países e continentes, sem exceção.
No Brasil, o aplicativo desempenhou um papel fundamental na popularização do conceito “fast-fashion”, caracterizado por roupas acessíveis e cheias de estilo. Somente no ano anterior, a Shein movimentou cerca de 30 bilhões de dólares em vendas ao redor do globo.
As regulamentações sobre a tributação de compras internacionais afetam não somente a Shein, mas também todas as outras plataformas parecidas. Nesse contexto, surge a pergunta: quais são, afinal, as plataformas de comércio eletrônico mais populares no Brasil? Logo abaixo, você encontrará a lista completa:
Marcelo Claure, presidente da Shein para a América Latina, recentemente compartilhou informações significativas. Ele comentou sobre a perspectiva da empresa em relação à tributação de seus produtos internacionais.
De forma surpreendente, Claure declarou que a plataforma de comércio eletrônico se ajustará a quaisquer impostos federais. Com tal declaração, o executivo enfatiza que o Brasil representa um dos maiores mercados globais para a Shein. Ademais, a empresa não tem a intenção de abandonar seus consumidores nacionais apenas para evitar o pagamento de impostos.
No momento, o Ministério da Fazenda está analisando a possibilidade de instituir um possível imposto federal para compras internacionais abaixo de 50 dólares. Até o momento, tais operações não exigem o pagamento de tributos, exceto quando os produtos são enviados e recebidos por pessoas físicas.
Indagado sobre a possibilidade de a tributação gerar um aumento nos preços dos produtos da Shein, Marcelo Claure enfatizou um detalhe. Ele comentou que a imposição de impostos, contrariamente ao que parte da mídia sugere, não se limitará somente à plataforma em questão.
Nesse contexto, com a adoção de uma mesma taxa de imposto para todas as varejistas internacionais, a competitividade atual do setor será preservada.
Durante a entrevista, Marcelo Claure expressou elogios ao diálogo estabelecido entre as plataformas de comércio eletrônico e o Governo Federal. De acordo com ele, a empresa mantém uma relação contínua com o governo, tanto por meio de contatos com o presidente Lula, quanto por interações com Fernando Haddad, o ministro encarregado da Fazenda.
Esse relacionamento extremamente amigável tem como desfecho a inauguração das primeiras unidades fabris da Shein no território brasileiro. Tal medida tem a previsão de gerar aproximadamente 100 mil oportunidades de trabalho e injetar quantias significativas na economia do país.
“Apresentamos nosso plano de crescimento tanto para o presidente Lula, quanto para o ministro Haddad e para outros representantes do governo brasileiro”, relatou Claure.
Dentro deste ano, a Shein se comprometeu a nacionalizar 85% de sua produção de vestuário até 2026. No início de agosto, a plataforma deu início a uma colaboração com a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas) e a empresa Santanense, com o propósito de estabelecer uma ampla rede de fabricantes no setor têxtil em solo brasileiro.
Nos anos seguintes, o intuito da Shein consiste em estabelecer mais de 2 mil unidades fabris no Brasil. A produção interna de roupas e acessórios servirá não somente para atender a demanda nacional, mas também para fins de exportação.