Sistema valores a receber: 2ª fase será iniciada neste mês? veja

De acordo com informações, a retomada do sistema foi adiada devido à greve de servidores do Banco Central, que atrasou a implementação da ferramenta.

A segunda fase do Sistema de Valores a Receber do Banco Central (BC) estava prevista para ser iniciada no último dia 2, no entanto, a liberação da nova rodada segue sem previsão para começar.

De acordo com informações, a retomada do sistema foi adiada devido à greve de servidores do Banco Central, que atrasou a implementação da ferramenta.

“A greve dos servidores do BC prejudicou o cronograma de desenvolvimento das melhorias do Sistema de Valores a Receber (SVR). O prazo de retorno do SVR, inicialmente previsto para 2 de maio, será adiado. A nova data será comunicada com a devida antecedência”, disse o BC na última semana.

Os valores a receber são originários de:

  • Contas-correntes ou de poupança encerradas, com saldo disponível;
  • Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, desde que a devolução esteja prevista em Termo de Compromisso assinado pelo banco com o BC;
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;
  • Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.

Primeira fase

A primeira fase do programa começou no mês de fevereiro, onde mais de R$ 3 bilhões foram devolvidos aos respectivos cidadãos e empresas de direito.

Conforme os dados do Banco Central, cerca de 13,8 milhões de pessoas físicas tinham um valor igual ou menor a R$ 1, e 8.704.885 tinham entre R$ 1,01 e R$ 10. Algo que foi muito impactante diante da atual crise econômica.

Todavia, algumas pessoas de fato tinham valores consideráveis a receber. Cerca de 1.318 brasileiros sacaram mais de R$ 100 mil esquecidos nos bancos, a diferença é significativa em comparação ao primeiro grupo.

No que se refere aos valores liberados na ocasião, eram oriundos de:

  • Contas encerradas com saldo disponível;
  • Parcelas de empréstimo;
  • Tarifas cobradas indevidamente;
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;
  • Recursos que costumam não ser pesquisados após encerramento de grupos de consórcio;
  • Capital a devolver em cooperativas de crédito.

Segunda fase

De antemão, cabe salientar que a nova etapa do sistema incluirá tanto as pessoas que não foram contempladas na primeira fase quanto as que resgataram os seus valores esquecidos.

Isso ocorrerá devido as origens dos recursos que serão liberados, sendo elas diferentes da primeira etapa. Além disso, o Banco Central informou que a consulta e regate dos valores ocorrerão no mesmo dia.

Na primeira etapa cada procedimento era realizado com agendamento prévio, mas agora não será mais necessário. Todavia, as consultas continuarão ocorrendo através da plataforma utilizada na primeira fase.

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