Um dos meios mais utilizados pelos brasileiros para o entretenimento é a televisão, que possui diversos canais abertos e fechados, em que dispõe aos telespectadores muitas opções, como novelas, filmes, documentários e muito mais.
No entanto, um sistema operacional de canais, principalmente privados, tem atrapalhado o consumo correto dos serviços pelos brasileiros. O chamado IPTV tem seu sinal instalado no aparelho e funciona com internet, liberando todos os canais disponíveis de outras operadoras.
De acordo com informações da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), a plataforma está com os dias contados no país. A agência pretende suspender, em breve, os serviços da operadora.
A agência informa que todos os serviços ilegais serão bloqueados. Além da IPTV, outras operadoras fornecem, ilegalmente, o mesmo serviço de liberação de canais, cobrando as assinaturas mensais ou anuais para o consumo.
Fim da IPTV em 2023
Com o objetivo de acabar com a transmissão de canais ilegal, a Anatel informa que as suspensões dos serviços acontecerão até o ano que vem, por meio de ferramentas que detectarão o uso ilegal do equipamento.
É importante ressaltar que aqueles que utilizam esse tipo de serviço, podem estar cometendo um crime, oferecendo as mesmas punições para quem produz os aparelhos.
Anatel implementa 5G nas capitais neste mês
Há um tempo atrás, o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou a proposta do Gaispi que estendeu o prazo para implantação da tecnologia 5G nas capitais do país. A estimativa vai até o dia 29 de deste mês.
O adiamento do início da internet 5G no país foi recomendado pelo Gaispi, criado pela Anatel, e que conta com integrantes do Ministério das Comunicações e das empresas vencedoras do leilão.
A proposta não representa o adiamento do 5G. Segundo o Gaispi, a medida ocorre apenas para conceder um prazo adicional para cumprimento das obrigações necessárias à ativação da tecnologia. Isso porque, nas capitais onde já houver condições técnicas, o sinal poderá ser disponibilizado antes de setembro.
De acordo com informações da Anatel, o conselho diretor aprovou o adiamento diante da falta de equipamentos para fazer a “limpeza da faixa” de 3,5GHz, que será usada pelo 5G.
Limpeza de faixa
De acordo com nota da Anatel, o Gaispi solicitou um prazo maior diante da falta de equipamentos para fazer a “limpeza da faixa” de 3,5GHz, ao qual o 5G passará a utilizar.
A faixa, inclusive, é a mesma da transmissão do sinal da TV parabólica. Para não haver interferência, o sinal passará por uma transferência para outra faixa de frequência, e a faixa de 3,5 GHz terá uma utilização somente para o 5G. Kits de recepção do novo sinal das TVs parabólicas serão distribuídos à população.
“A motivação técnica para adoção de prazo adicional foi a impossibilidade de entrega de equipamentos pela indústria, para a realização da mitigação de interferências nas estações satelitais, no prazo original. A Entidade Administradora da Faixa de 3,5 GHz (EAF) explicou que o lockdown na China, a escassez de semicondutores, as limitações do transporte aéreo e a demora no desembaraço aduaneiro trouxeram impactos ao projeto”, diz a Anatel em nota.
Ademais, a ANATEL informa que a proposta citada deve “prever a possibilidade de antecipação da liberação do uso de faixa em determinadas áreas de prestação”, o que permitirá que o 5G comece antes de setembro nas capitais onde já houver condições técnicas.
Segundo informações do edital, a limpeza da faixa deveria ser concluída até 30 de junho. Com a aprovação do no prazo, a nova data será 29 de agosto deste ano.
Legislação e capitais
Por fim, é importante destacar que para receber a tecnologia 5G, boa parte das capitais e demais cidades também precisarão mudar a legislação municipal. Isso deverá acontecer para que se realize uma adequação nas normas à Lei Geral de Antenas e a um decreto de 2020.
A princípio, o objetivo é atender à necessidade de instalação de, no mínimo, uma antena por 100 mil habitantes. Segundo o Ministério das Comunicações, 16 capitais brasileiras já fizeram a adequação legislativa para implementar o 5G ainda em julho.
Todavia, ainda assim, as empresas de telefonia precisam dos equipamentos para fazer a “limpeza de faixa”. As capitais com legislações adequadas à nova tecnologia, segundo o ministério, são:
- Manaus
- Fortaleza
- Brasília
- Vitória
- São Luís
- Campo Grande
- Curitiba
- Recife
- Teresina
- Rio de Janeiro
- Natal
- Porto Alegre
- Porto Velho
- Boa Vista
- Florianópolis
- São Paulo