Setor de serviços tem 6ª alta seguida

Conforme dados divulgados nesta quarta-feira (13), o total de serviços prestados no Brasil cresceu 2,6% em novembro de 2020, se comparada a outubro. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Está é a sexta alta neste setor, porém ele ainda não conseguiu atingir números registrados antes da pademia.

O ganho acumulado neste período foi de 19,2%, frente a perda de 19,6% registrada entre fevereiro e maio no setor de serviços. Em outras palavras, não houve nem recuperação do índice registrado em pré pandemia no Brasil. O IBGE também destacou que o índice esta 3.2% abaixo do volume registrado em fevereiro do ano passado.

Outra dado, sempre de acordo com o IBGE, é que o resultado do setor de serviços é pior que o recorde histórico registrado em novembro de 2014. Em comparação com este período, o Brasil está ainda com volume inferiro de  14,1%.

As altas de mês anteriores também tiveram revisão do IBGE:

  • Outubro foi de 1,7% para 1,8%
  • Setembro foi de 2,1% para 2,2%
  • Julho foi de 2,7% para 2,9%

Setor de serviços e regiões

Em novembro, se comparado a outubro, um total de 19 das 27 unidades da federação registraram número positivos em relação ao setor de serviços.

Principais contribuições:

  • São Paulo 3,2%;
  • Minas Gerais 2,8%;
  • Rio de Janeiro 1,3%;
  • Rio Grande do Sul 3,2%;
  • Pernambuco 5,2% Paraná 2,1%;

.Já a principal retração foi do Distrito Federal (-9,9%).

De janeiro a novembro de 2020, em comparação com mesmo perído de 2019,  a queda do volume de serviços no Brasil (-8,3%). Todas as unidades da federação registraram queda nesta comparação.

Principais retrações:

  •  São Paulo -7,9%;
    Rio de Janeiro -7,5%;
  • Rio Grande do Sul -13,1%;
  • Paraná -10,0%;
  • Minas Gerais -6,9%;
  • Bahia -16,0%;

Piores resultados

Os resultados ainda apontam uma têndencia de dificuldade para alguns setores em especifico, principalmente aqueles que são prestados de maneira presencial. É o que explicou ao G1, oo gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

“Atividades como restaurantes, hotéis, serviços prestados à família de uma maneira geral e transporte de passageiros – seja o aéreo, o rodoviário e ou o metroviário – até mostraram melhoras, mas a necessidade de isolamento social ainda não permitiu o setor voltar ao patamar pré-pandemia”, avaliou.

Variação por categoria em comparação novembro/outubro: 

  • Prestados às famílias: 8,2%
  • Alojamento e alimentação: 9,1%
  • Outros serviços prestados às famílias: 1,5%
  • Informação e comunicação: 0,5%
  • Tecnologia da informação e comunicação: -0,3%
  • Telecomunicações: -0,5%
  • Tecnologia da informação: -0,2%
  • Serviços audiovisuais: 5,6%
  • Serviços profissionais, administrativos e complementares: 2,5%
  • Serviços técnico-profissionais: 2,5%
  • Serviços administrativos e complementares: 1,5%
  • Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio: 2,4%
  • Transporte terrestre: 4,2%
  • Transporte aquaviário: -3,8%
  • Transporte aéreo: 6,8%
  • Armazenagem, serviços auxiliares aos transportes e correio: 1,6%
  • Outros: 0,5%
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