Nesta segunda-feira (12), o Senado colocará em debate a educação do Brasil durante a pandemia da Covid-19.
De acordo com a Agência Senado, os assuntos que entrarão em discussão permeiam os planos para diminuir a crise provocada em razão da pandemia.
Além disso, devem ser revistas garantias para o funcionamento das instituições que fazem avaliação e fiscalização das políticas públicas de educação.
A sessão, marcada para iniciar às 9 horas, no Plenário Virtual do Senado, foi sugerida pela senadora Leila Barros (PSB-DF). A parlamentar acredita que o país vive uma situação preocupante em relação à educação.
“A atuação em prol de mecanismos de educação a distância é extremamente importante e, tão mais efetiva e econômica, se fosse feita de forma centralizada. É fundamental, ainda, a construção de projetos de recuperação dos estudantes que tiveram perdas no processo educativo nesses dois anos letivos”, explica a senadora.
Participantes do debate
O debate no Senado contará com a participação de políticos ligados à educação, assim como agentes públicos que atuam em órgãos educacionais.
Segundo a Agência Senado, estão presentes, por exemplo, o ex-ministro da Educação e atual presidente da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC), Renato Janine e o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação, Mauro Luiz Rabelo.
Servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, assim como do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) também marcarão presença.
Outros nomes podem participar, como os representantes da Associação dos Servidores da Fundação Capes; da Associação Nacional de Educação Básica Híbrida; do Instituto Reúna; da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), e do Instituto Sonho Grande.
Educação em pauta novamente
Vale lembrar que a pauta educação tem sido recorrente tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado, desde que se iniciou a recessão por conta da pandemia.
O retorno às aulas presenciais, por exemplo, é um tema frequente, tendo aparecido em maio e no início de julho deste ano.
Os debates foram pautados como parte da discussão do PL 5.595/2020, que considerada a educação um serviço essencial e, portanto, não pode ser paralisado, mesmo em caso extremo como uma pandemia.
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