As salas de aula do 1º ano do ensino fundamental, turmas na fase de alfabetização, da rede pública do estado de São Paulo (SP) contarão com dois professores quando ultrapassarem o número de 30 alunos.
O número máximo permitido para a formação de turmas nas escolas públicas era de 30 alunos. No entanto, a Secretaria de Educação de SP decidiu colocar mais de 30 estudantes por sala para atender a demanda de crianças que ainda não conseguiram realizar a matrícula na rede pública por falta de vaga. Mais de 3.700 crianças estão em uma fila de espera.
De acordo com o secretário estadual da educação, Rossieli Soares, a decisão de colocar dois professores em cada sala de alfabetização com mais de 30 alunos foi tomada após a alteração do número máximo de estudantes por turma.
‘Suporte pedagógico maior’
O secretário estadual anunciou a decisão nesta quarta-feira, dia 9 de fevereiro, durante entrevista coletiva:
“Nós temos algumas escolas em que o limite de módulo era de 30 alunos e passou a ter 33, por exemplo. Nestes casos, para atender e manter a qualidade, a secretaria pela primeira vez contratará professores extras. Essas turmas passarão a ter dois professores na sala de aula, trazendo a razão de acompanhamento pedagógico para um número muito mais benéfico ainda para os nossos estudantes”, afirmou o secretário.
Desse modo, com dois professores por sala, a turma terá “um suporte pedagógico ainda maior” para a alfabetização das crianças.
Quanto à falta de vagas, o secretário afirmou que o governo tomará todas medidas necessárias para suprir a demanda. O secretário disse ainda que, se for preciso, o governo buscará vagas na rede privada para atender as crianças. A previsão é de que a situação da falta de vagas seja resolvida até o dia 20 deste mês.
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