A projeção do reajuste do salário mínimo para 2022 pode ser vista como positiva para vários trabalhadores brasileiros. Isso porque, o novo piso nacional está estimado em um percentual de 7%, o maior após 2016, que conferiu 11,6%.
Neste sentido, o salário mínimo pode passar de R$ 1.100 para R$ 1.177 no próximo ano. Todavia, embora a correção aparenta ser benéfica não possui ganhos reais. Desta forma, permanece apenas o poder de compra dos cidadãos brasileiros.
Dever público
A correção do piso nacional não é considerada algo coerentemente positivo a população. Acontece que o reajuste está previsto na Constituição apenas para garantir a manutenção do poder de compra, dentro de uma concepção aceitável e proporcional ao percentual obtido no fim do ano.
O valor do salário mínimo é alterado conforme a inflação desde 2020. Isso significa dizer que toda inflação acumulada no ano anterior serve de base para calcular o novo piso aos trabalhadores.
A previsão para a inflação de 2021 está em 7%, porém, esse índice pode ser elevado ou reduzido conforme as variantes econômicas do país. Vale ressaltar, que o preço dos produtos não é corrigido pelo poder de compra, sendo um problema para a população, que embora receba mais, não consegue acompanhar a alta.
Discussão sobre o reajuste
Obviamente, elevar o valor do salário mínimo aumenta a receita no Orçamento da União. Segundo a equipe da economia, o impacto pode ser bem grande na folha de pagamento, pois a cada R$ 1 no salário mínimo, o Governo Federal investe mais R$ 315,4 milhões. Neste caso, considerando o percentual de 7%, o Orçamento público pode ser impactado em R$ 24 bilhões.
Cabe mencionar ainda que o piso nacional é utilizado como base de cálculo para definir o valor de vários venefícios governamentais. Entre eles estão os da previdência social (INSS), PIS/Pasep, seguro-desemprego, entre outros.