Economistas preveem rombo de R$ 708 bilhões nas contas de 2020

A meta de déficit primário para 2020 era de até R$ 124,1 bilhões

Nesta sexta-feira, 12 de junho, o Ministério da Economia informou que a estimativa do déficit primário das contas do governo brasileiro subiram para R$ 708,876 bilhões. Os dados foram atualizados em junho.

No levantamento feito em maio, a previsão era de que o rombo das contas públicas de 2020 seria de R$ 571,409 bilhões. Entre maio e junho, houve aumento de 24%.

Para o ano que vem, a estimativa é de déficit primário de R$ 200 bilhões. Anteriormente, em maio, a estimativa para 2021 era de déficit primário de R$ 169,402 bilhões.

O levantamento foi feito pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda com mais de cinquenta instituições financeiras e consultorias.

“Déficit” significa que as despesas do governo foram maiores do que as receitas. O termo “primário” diz respeito ao fato de que o cálculo não considerou gastos com juros da dívida. Em 2019, o déficit foi de R$ 61,872 bilhões, valor que representou 0,85% do PIB.

No fim de maio, o Tesou Nacional projetou rombo de R$ 675,7 bilhões em 2020, o que representa 9,4% do PIB. Se o valor for confirmado, será o maior rombo desde 1997, quando a série histórica foi iniciada.

A meta de déficit primário para 2020 era de até R$ 124,1 bilhões; Por causa do decreto de calamidade pública decretado por causa da pandemia do novo coronavírus, o valor não precisa ser atingido.

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