Pecuária no Brasil Colonial: um resumo completo sobre o tema
A pecuária foi uma das principais atividades desenvolvidas durante o período em que o Brasil foi uma colônia de Portugal.
O assunto é abordado com muita frequência por questões de história do Brasil dentro das principais provas do país, como alguns concursos públicos, os vestibulares e a prova do ENEM.
Dessa forma, para que você consiga se preparar da forma correta, o artigo de hoje trouxe um resumo com tudo aquilo que você precisa saber sobre o tema.
Pecuária no Brasil Colonial: contexto histórico
O marco inicial da colonização portuguesa e início do período que conhecemos como “Brasil Colônia” aconteceu no ano de 1530, quando Martim Afonso de Souza realizou uma expedição colonizadora.
Durante boa parte do Brasil Colônia, o açúcar era o produto mais valioso para os portugueses no território que estava sendo explorado.
Porém, ao lado dos amplos investimentos realizados por Portugal no setor da exploração de cana-de-açúcar, estavam as altas demandas de consumo e o a necessidade de exploração de uma nova atividade na colônia.
Assim, outras atividades econômicas foram desenvolvidas durante o mesmo período para suprir esse mercado. Dentre elas, podemos citar a pecuária.
Pecuária no Brasil Colonial: características
A pecuária no Brasil Colônia foi desenvolvida a partir da chegada do gado trazido pelos portugueses. Os colonizadores trouxeram esses animais para que eles fossem utilizados no transporte de pessoas e no deslocamento de objetos.
Porém, com o tempo, o número de cabeças de gado aumentou e passou a ocupar cada vez mais o espaço que antes era ocupado somente pelas plantações. Devido à isso, a Coroa Portuguesa publicou um decreto que proibiu que a pecuária acontecesse na região que hoje conhecemos como o estado de São Paulo. O decreto, que parecia ser uma coisa prejudicial, na verdade acabou acelerando o avanço da pecuária no interior do país com o uso de pastagens naturais.
Assim, já no século XVII, a pecuária tinha alcançado vários lugares do Nordeste e o número de cabeças de gado já tinha ultrapassado a marca de 600 mil.
Como consequência, a atividade se tornou uma segunda alternativa de lucro para os portugueses. Ainda, a pecuária gerou espaço para outros trabalhadores além dos escravizados.