Prorrogação do auxílio emergencial até 2021? Veja o que disse o líder do Governo

Com 2020 chegando ao fim, o governo já  decidiu que o auxílio emergencial também será encerrado. Apesar de alguns ministros e auxiliares do presidente Jair Bolsonaro apoiarem a continuidade do benefício, a equipe econômica e agora a ala política já estão certas de que não haverá extensão do pagamento.

“A prorrogação do auxílio necessita de Orçamento de Guerra, não há recursos para isso. Para termos um novo auxílio temos que ter um novo Orçamento de Guerra, que precisaria ser votado na Câmara e no Senado numa emenda constitucional”, disse o líder do governo, deputado Ricardo Barros (PP-PR). “Não há tempo hábil e não houve iniciativa de qualquer parte para se prorrogasse ou se renovasse o Orçamento de Guerra”, completou.

Até o momento, a equipe econômica tenta buscar alternativas para dar suporte às milhares de  pessoas que foram beneficiadas com o auxílio emergencial.

De acordo com informações do líder do governo, estão na mesa de estudos de medidas a ampliação do Bolsa Família, para atender parte dessa população com um valor maior.

Bolsonaro desiste de Renda Brasil e auxílio de R$300

O presidente Jair Bolsonaro reafirmou que o auxílio emergencial não será prorrogado. O chefe do executivo confirmou que não será criado um novo programa de distribuição de renda e afirmou que a ideia é “aumentar um pouquinho” o atual programa assistencial Bolsa Família.

De acordo com Bolsonaro, o auxílio pago a vulneráveis por causa da crise provocada pela Covid-19 tem caráter emergencial e o Brasil conta com uma capacidade de endividamento e não pode se “desequilibrar”.

“Quem falar em Renda Brasil, eu vou dar cartão vermelho, não tem mais conversa”, disse Bolsonaro em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, da TV Band( o Renda Brasil era o programa previsto pelo Governo para substituir o Bolsa Família).

“Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial, Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar”, disse o presidente, acrescentando que “acaba agora em dezembro”.

Ao se referir que agora o foco será o Bolsa Família, Bolsonaro confirmou o que tem falado para a equipe econômica: “Vamos tentar aumentar um pouquinho isso aí.”

O presidente argumentou, ainda, que o país tem que manter as contas em ordem para evitar aumento da inflação, “o imposto mais danoso que existe para todo mundo,” disse ele.

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