Docentes das escolas estaduais do Pará decidiram por paralisar as atividades presenciais após três dias apenas de retomada das aulas presenciais. Desse modo, a partir do dia 9 de agosto, próxima segunda-feira, os professores irão iniciar a greve sanitária e retomarão o ensino remoto e não devem comparecer às escolas.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará, um dos principais motivos para os docentes realizarem uma greve sanitária é a falta de imunização dos profissionais. Apenas 3% dos professores receberam as duas doses da vacina contra a covid-19. Segundo a categoria, essa é a parcela de professores que têm comorbidades, logo, seguem apenas por meio das aulas virtuais.
Há escolas ‘sem a menor estrutura’
Conforme Sílvia Letícia da Luz, coordenadora do sindicato, a greve dos professores é sanitária porque eles continuarão trabalhando de forma remota. A greve “suspende a presença, mas mantém as aulas por meio virtual”.
Apesar de não haver um levantamento, Luz comenta que há casos de docentes que foram contaminados pelo coronavírus mesmo após receber a primeira dose da vacina. Além disso, ela ressalta que as escolas não têm a estrutura adequada para que o retorno às salas de aula seja seguro.
“Tem salas sem janelas porque era usado ar condicionado, sem a menor ventilação e sem instalação de ventilador. Outras, sem a menor estrutura para garantir o distanciamento. Em algumas escolas, não tem termômetro, nem tapetes sanitizantes”, afirma.
A Secretaria de Educação do Pará informou por meio de nota que dará seguimento à retomada das aulas nas escolas da rede estadual. Segundo a secretaria, o Plano de Retomada está de acordo com os parâmetros dos órgãos de saúde. Além disso, a retomada está em consonância com os estudos científicos sobre a covid-19.
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