Preço do ovo sobe 14% em abril; entenda - Notícias Concursos

Preço do ovo sobe 14% em abril; entenda

ATENÇÃO! O preço do ovo subiu 14% em abril. Mesmo assim o alimento ainda pode ser uma boa opção diante das altas nos preços das carnes. Os dados são do G1.

O motivo da alta do preço do ovo? Deve-se ao aumento das rações dadas as galinhas. Para se ter uma ideia, a soja saiu de R$ 95 no ano passado, para atuais preços que chegam a ficar mais caro que R$170.

O preço do milho também segue com preços em alto, tendo praticamente dobrado de valor em apenas um ano. A saca do cereal custa por volta de R$ 100.

Para aumentar o total de lucro os produtores estão optando pela exportação. Além disso, outro problema são as embalagens – estima-se que tenham aumentado 70% no geral.

A tendência de alto preço dos avos levou os produtores buscarem aumentarem suas exportações, aliado a desvalorização do real frente a pandemia da Covid-19.

Só de janeiro a abril deste ano, por exemplo, a exportação do ovo teve alta de 162% na comparação com o mesmo período de 2020.

Além do preço do ovo, o consumo do alimento cresceu quase 70% nos últimos 10 anos. Ainda no ano passado, foram, em média, consumidos 251 ovos por habitante.

O fato deve encarecer ainda mais o orçamento das famílias mais pobres. Veja por que o auxílio emergencial foi chamado de “auxílio da fome”. 

Inflação dos alimentos

Entre os itens de alimentos que figuram entre o “top 10” de aumento de preços ainda está o feijão fradinho; peito; manga; feijão preto; músculo, além da carne lagarto comum e redondo.

Já no “top 3” de maiores quedas de valores estão cenoura (-36,48%), transporte por aplicativo (-22,23%) e passagem aérea (-19,37%).

Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou abril com alta de 0,31% e acumulando de 12 meses de 6,76% – a maior taxa registrada nos últimos 4 anos e meio. O indicador é considerado a inflação oficial do Brasil.

Veja abaixo uma lista completa das maiores inflações e quedas no preço dos itens nos últimos 12 meses:

Maiores altas

  1. Óleo de soja: 82,34%
  2. Arroz: 56,67%
  3. Colchão: 52,75%
  4. Feijão-macáçar (fradinho): 50,74%
  5. Peito: 46,17%
  6. Manga: 45,19%
  7. Feijão – preto: 42,06%
  8. Músculo: 40,9%
  9. Lagarto comum: 39,57%
  10. Lagarto redondo: 39,13%
  11. Acém: 38,34%
  12. Costela: 38,04%
  13. Pá: 37,94%
  14. Etanol: 37,61%
  15. Patinho: 36,83%
  16. Contrafilé: 35,73%
  17. Gasolina: 35,57%
  18. Chã de dentro: 34,41%
  19. Salsicha em conserva: 33,35%
  20. Laranja – baía: 33,05%
  21. Material hidráulico: 32,34%
  22. Flores naturais: 31,98%
  23. Alcatra: 31,92%
  24. Picanha: 31,81%
  25. Tijolo: 31,3%
  26. Carne de carneiro: 30,96%
  27. Carne de porco: 30,71%
  28. Pimentão: 30,39%
  29. Repolho: 29,35%
  30. Banana – maçã: 28,84%
  31. Pneu: 28,43%
  32. Peixe – curimatã: 26,59%
  33. Limão: 25,7%
  34. Cupim: 25,61%
  35. Linguiça: 25,04%
  36. Óleo diesel: 24,55%
  37. Televisor: 24,38%
  38. Peixe – pintado: 23,38%
  39. Revestimento de piso e parede: 23,31%
  40. Filé-mignon: 23,15%
  41. Videogame (console): 22,99%
  42. Batata-doce: 22,2%
  43. Joia: 21,93%
  44. Fígado: 21,78%
  45. Açúcar cristal: 21,13%
  46. Gás de botijão: 21,11%
  47. Melancia: 20,98%
  48. Computador pessoal: 20,83%
  49. Aluguel de veículo: 20,74%
  50. Pepino: 19,46%

Maiores quedas

 

  1. Cenoura: -36,48%
  2. Transporte por aplicativo: -22,23%
  3. Passagem aérea: -19,37%
  4. Morango: -15,6%
  5. Abobrinha: -15,09%
  6. Tomate: -12,59%
  7. Goiaba: -11,88%
  8. Ônibus interestadual: -11,47%
  9. Alho: -10,5%
  10. Abacate: -10,47%
  11. Saia: -7,78%
  12. Hospedagem: -7,31%
  13. Vidro: -6,86%
  14. Batata-inglesa: -6,59%
  15. Maracujá: -6,18%
  16. Neurológico: -5,75%
  17. Seguro voluntário de veículo: -5,23%
  18. Ensino superior: -4,74%
  19. Pós-graduação: -4,15%
  20. Saco para lixo: -4,05%
  21. Agasalho feminino: -3,55%
  22. Peixe – pescada: -3,36%
  23. Mochila: -2,98%
  24. Curso preparatório: -2,92%
  25. Brinquedo: -2,87%
  26. Caldo de tucupi: -2,77%
  27. Peixe – salmão: -2,54%
  28. Calça comprida feminina: -2,48%
  29. Sandália/chinelo: -2,31%
  30. Peixe – tainha: -2,15%
  31. Vestido infantil: -2,13%
  32. Blusa: -2,05%
  33. Sapato feminino: -1,94%
  34. Farinha de arroz: -1,86%
  35. Conserto de televisor: -1,85%
  36. Bijuteria: -1,83%
  37. Vestido: -1,68%
  38. Conjunto infantil: -1,66%
  39. Ônibus intermunicipal: -1,65%
  40. Peixe – serra: -1,63%
  41. Curso de idioma: -1,61%
  42. Calça comprida masculina: -1,55%
  43. Pré-escola: -1,46%
  44. Antigripal e antitussígeno: -1,41%
  45. Casa noturna: -1,4%
  46. Livro não didático: -1,4%
  47. Cinema, teatro e concertos: -1,31%
  48. Agasalho masculino: -1,27%
  49. Camarão: -1,14%
  50. Anti-infeccioso e antibiótico:-1,06%
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