Preço do Gás de Cozinha cai para MENOR NÍVEL desde 2021
O preço médio do gás de cozinha teve um leve recuo nesta semana. Os brasileiros conseguiram pagar um pouco menos para adquirir o botijão de 13 quilos, mas nem todos devem ter sentido a variação em relação à semana anterior, já que foi bem tímida.
Em resumo, o gás de cozinha ficou 31 centavos mais barato em relação à semana passada. De acordo com o levantamento realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio de revenda do botijão de 13 quilos passou de R$ 100,98 para R$ 100,67 no país.
Cabe salientar que esse é o menor patamar para o botijão de gás desde a semana encerrada em 16 de outubro de 2021, quando o botijão custou R$ 100,44. Em outras palavras, o preço do gás de cozinha é o mais baixo em 27 meses.
A propósito, a ANP divulga semanalmente as variações dos valores do botijão de gás nos estados e suas capitais, bem como nas regiões brasileiras.
Em 2023, o preço médio do gás caiu 7% no país, para alívio dos brasileiros. Com o novo recuo semanal, o preço médio do país ficou ainda mais próximo da marca de R$ 100, refletindo o bom momento para os brasileiros que compram gás de cozinha.
Destaques da semana
A ANP revelou que o preço médio do botijão de gás caiu em três regiões nesta semana: Centro-Oeste (-R$ 1,08), Nordeste (-R$ 0,56) e Sudeste (-R$ 0,31). De modo diferente, o valor subiu no Sul (R$ 0,52) e no Norte (R$ 0,03).
Em relação às unidades federativas (UF), os valores caíram em 13 locais, enquanto subiram nos outros 14. Os grandes destaques entre as quedas ficaram com Distrito Federal e Ceará, onde o preço médio do gás de cozinha caiu R$ 6,81 e R$ 5,47 na semana, respectivamente.
Embora a maioria das UFs tenha registrado alta no preço do gás de cozinha, a média nacional caiu na semana. Entre os avanços, os mais expressivos ocorreram em Santa Catarina (R$ 2,48), Mato Grosso do Sul (R$ 2,07), Sergipe (R$ 2,01) e Rio Grande do Norte (R$ 1,64).
Menores preços do país vêm do Nordeste
Nesta semana, Pernambuco seguiu com o gás de cozinha mais barato do país, posição que assumiu em meados de maio de 2023, e nunca mais saiu. A propósito, o preço médio do gás de cozinha no estado nordestino ficou 13,5% menor que a média nacional.
Veja abaixo os locais com os menores preços do botijão de 13 quilos no país na semana:
- Pernambuco: R$ 87,05;
- Alagoas: R$ 92,64;
- Rio de Janeiro: R$ 91,96;
- Distrito Federal: R$ 93,18;
- Espírito Santo: R$ 94,33;
- Piauí: R$ 94,77;
- Paraná: R$ 97,13;
- Sergipe: R$ 97,41;
- Ceará: R$ 98,66;
- Minas Gerais: R$ 99,92.
Em resumo, estas dez UFs comercializaram o botijão de gás a preços iguais ou inferiores a R$ 100. Outros locais também tiveram valores bem próximos a essa marca: São Paulo (R$ 100,65), Goiás (R$ 101,14), Maranhão (R$ 101,58), Rio Grande do Norte (R$ 102,09) e Paraíba (R$ 102,65),.
Região Norte tem o gás de cozinha mais caro do país
Por sua vez, o botijão mais caro do país foi o do Roraima (R$ 127,17), posição que ocupou em todas as semanas de 2023, e vem fazendo isso em 2024. Em síntese, o preço do botijão de 13 quilos em Roraima superou em 26,3% a média nacional, para tristeza dos consumidores do estado.
Confira abaixo os estados que tiveram os preços mais elevados do gás de cozinha na semana passada:
- Roraima: R$ 127,17;
- Amazonas: R$ 122,68;
- Tocantins: R$ 119,24;
- Rondônia: R$ 119,00;
- Acre: R$ 115,12;
- Santa Catarina: R$ 113,42;
- Mato Grosso: R$ 112,61;
- Amapá: R$ 112,51.
Auxílio Gás será pago em fevereiro
A saber, o governo federal atende milhões de pessoas através do Auxílio Gás desde 2021, ajudando as famílias de baixa renda do país a adquirirem gás de cozinha. Este é um dos principais programas sociais mantidos pelo Poder Executivo e visa a inclusão social e econômica dos segurados.
Em sua origem, o auxílio tem previsão de cobrir metade do valor do gás de cozinha. No entanto, o Governo Federal manteve o benefício turbinado no país em todo o ano passado, cobrindo todo o valor do botijão de gás.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, o pagamento do benefício ocorre bimestralmente, ou seja, a cada dois meses. Por isso que não houve repasses em janeiro, já que a última parcela foi paga em dezembro do ano passado, mas os repasses estarão de volta em fevereiro. Agora, os beneficiários estão controlando a ansiedade para receber o auxílio neste mês.