Posso me inscrever no BOLSA FAMÍLIA para receber parcela de fevereiro?

A Caixa Econômica Federal iniciou nesta sexta-feira (16) o pagamento da parcela de fevereiro do Bolsa Família. O principal programa social do país deverá beneficiar mais de 21 milhões de segurados que se encontram em situação de vulnerabilidade social e econômica.

Em resumo, a parcela média do benefício é de R$ 600, mas diversas famílias conseguem ganhar valores ainda mais expressivos devido aos auxílios extras pagos pelo Governo Federal. Por isso que a procura pelo Bolsa Família continua intensa no país, com diversas pessoas querendo entrar na folha de pagamento do benefício.

Por falar nisso, muitos gostariam de saber se podem se inscrever no programa social neste mês para receber a parcela de fevereiro. Embora essa seja a esperança de várias pessoas, isso não deverá acontecer, pois existe uma fila de espera e um prazo para que o governo analise os dados informados pelas pessoas.

Logo, a inclusão na folha de pagamento do Bolsa Família não ocorre no mesmo mês da inscrição. Algumas pessoas chegam a passar meses aguardando essa aprovação. Por esse motivo, o mais indicado é se inscrever o quanto antes para receber o benefício social.

Conheça o Cadastro Único e sua importância

Para começar a receber o pagamento de vários benefícios sociais no país, os interessados precisam se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico). Entretanto, esse não é o único requisito para começar a receber os repasses financeiros do governo federal.

Na verdade, existem diversos fatores que classificam os inscritos, determinando quais pessoas terão direito aos programas sociais e quais ficarão de fora.

Em resumo, o governo possui diversos instrumentos para identificar e caracterizar as pessoas de baixa renda do país. O grande destaque fica com o CadÚnico, que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).

A saber, o Cadastro Único permite o ingresso em programas sociais do país, como o Bolsa Família. No entanto, as famílias inscritas não entram automaticamente nos programas do governo, pois cada benefício possui regras específicas que permitem a entrada de novos beneficiários.

Portanto, a inscrição no CadÚnico não garante o ingresso automático nos programas sociais do país. Contudo, a entrada nos benefícios só poderá acontecer se a pessoa estiver inscrita no Cadastro Único.

CadÚnico é o principal instrumento para identificar e caracterizar pessoas de baixa renda do país
CadÚnico identifica e caracteriza as pessoas de baixa renda do país. Imagem: Divulgação.

Veja quem pode se inscrever no CadÚnico

De acordo com as regras definidas pelo Governo Federal, o CadÚnico surgiu para inserir as famílias mais pobres do país em programas sociais. Assim, apenas os cidadãos de baixa renda podem se inscrever para receber os benefícios.

Veja quais são os requisitos para fazer a inscrição no CadÚnico:

  • Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa;
  • Famílias com renda mensal total de até 3 salários mínimos;
  • Famílias com renda mensal superior a meio salário mínimo por pessoa, mas que estejam vinculadas ou pleiteando a permanência em programa ou benefício que utilize o Cadastro Único em suas concessões;
  • Pessoas que vivem em situação de rua, seja sozinha, seja com a família.

Para se inscrever no programa de dados do governo, a pessoa deverá comparecer a algum Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou posto do Cadastro Único. No local, o cidadão passará por uma entrevista com perguntas sobre a composição familiar.

Confira os documentos para levar ao CRAS

O comparecimento ao CRAS é necessário para que as pessoas respondam questionamentos sobre rendimentos, despesas e características do domicílio e dos membros da família. As respostas devem ser verdadeiras para que os usuários não tenham os benefícios bloqueados em caso de inconsistência dos dados.

No CRAS ou no posto do Cadastro Único, o responsável familiar deve apresentar obrigatoriamente o CPF ou o título de eleitor para realizar o cadastramento. Já para os demais membros da família, o responsável deverá apresentar qualquer um dos documentos abaixo:

  • Certidão de Nascimento;
  • Certidão de Casamento;
  • CPF;
  • Carteira de Identidade;
  • Carteira de Trabalho;
  • Título de Eleitor.

Após a entrevista, o cidadão receberá o Número de Identificação Social (NIS), caso ainda não o tenha. Apenas com o NIS que as famílias poderão participar de programas sociais através do CadÚnico.

Calendário do Bolsa Família de fevereiro

Em resumo, os repasses do Bolsa Família possuem um padrão e acontecem nos últimos dias úteis de cada mês. Entretanto, os repasses de fevereiro não irão acontecer antes do esperado.

Nos últimos dias, muitas pessoas repercutiram a divulgação do calendário de fevereiro, torcendo pela antecipação dos repasses devido ao Carnaval. Entretanto, isso não vai acontecer, uma vez que a data será celebrada na primeira quinzena do mês.

Aliás, o calendário de pagamento da parcela de fevereiro do Bolsa Família já pode ser consultado pelos beneficiários. Por isso, não perca tempo e veja abaixo as datas de pagamento do auxílio.

A propósito, a Caixa Econômica realiza os repasses conforme o último dígito do Número de Identificação Social (NIS) dos usuários. Dessa forma, um novo grupo tem acesso ao valor em suas contas a cada dia útil.

Confira o calendário de pagamentos do Bolsa Família de fevereiro de 2024:

  • 16 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 1;
  • 19 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 2;
  • 20 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 3;
  • 21 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 4;
  • 22 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 5;
  • 23 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 6;
  • 26 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 7;
  • 27 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 8;
  • 28 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 9;
  • 29 de fevereiro – Beneficiários com NIS de final 0.

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