No aniversário de 1 ano de funcionamento (em novembro deste ano), o PIX já tinha sido utilizado como método de pagamento, desde estabelecimentos até transações entre amigos, mais de 1,6 bilhão de vezes e movimentou mais de R$ 4 trilhões.
A ferramenta que permite transferir dinheiro instantaneamente para qualquer um, sem taxa alguma, durante 24h todos os dias da semana incluindo feriados, foi muito bem aceita pela população brasileira e de acordo com as últimas estatísticas divulgadas pelo BC, de setembro de 2021, as transações feitas por PIX superam as realizadas por boletos, TEDs, DOCs e cheques somados.
Desde o início de seu funcionamento, o PIX vem batendo recordes de transações: na segunda-feira (20), mais de 51 milhões de brasileiros usaram a opção de transferência, segundo dados do BC. O maior número antes registrado era de 50,4 milhões de operações em um único dia.
Para ser mais exato, a quantidade de transações registradas em um dia chegou a 51.946.935. No recorde anterior, alcançado dia 13 de dezembro, esse número foi de 50.045.289. Em porcentagem, houve um aumento de aproximadamente 3,7% nas movimentações por Pix nesse intervalo de tempo.
Valor líquido
Além dos recordes quebrados em termos de quantidade de transações realizadas, o PIX também registrou na última segunda-feira, o maior valor liquidado até hoje: R$ 36,8 bilhões de reais transferidos via o método de pagamentos instantâneos. Antes disso, o auge foi em 5 novembro, quando chegou a bater R$ 32 bilhões negociados. Resultando em um aumento de 13%.
O valor médio por transação, obtido através da divisão do valor liquidado pela quantidade de operações no último dia 20, foi de R$ 708,42. No entanto, essa quantia não apresenta um recorde, já que em 4 de outubro deste ano, o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) registrou média de R$ 751,74 transferidos por PIX.
Vale ressaltar que todos esses dados são fornecidos pelo SPI no site do Banco Central e estão disponíveis para serem analisados por qualquer pessoa. Lá, ainda é possível ver a evolução diária das transações por PIX.
PIX tem quase o dobro de chaves cadastradas do que a quantidade de pessoas residentes no Brasil
Segundo as estatísticas oficiais da plataforma, divulgadas pelo Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), já existem mais 364 milhões de chaves cadastradas, sendo a maior parte delas formada por chaves aleatórias. Isso significa que existem mais de 1,7 chaves cadastradas por pessoa no Brasil.
Além das chaves aleatórias, as mais utilizadas são as formadas pelo CPF, seguidas pelas chaves de número de celular, e-mail e CNPJ, em terceiro, quarto e quinto lugares, respectivamente.
Vale constar que não são apenas pessoas físicas que usufruem do PIX, mas também as jurídicas, como empresas, por exemplo. Em maio deste ano, totalizaram 542,6 milhões de operações feitas através do método de pagamentos instantâneos. Dessas, 405,6 milhões foram feitas de pessoa física para pessoa física, ou seja, um valor que representa aproximadamente três a cada quatro transações realizadas.