Pix: maioria das transações foram liquidadas em 0,6 segundos

O Banco Central divulgou que as transações via Pix foram liquidadas em até 0,6 segundo, isso pelo menos 99% delas. As informações são do Relatório de Estabilidade Financeira do primeiro semestre de 2021.

O relatório também apontou que os pagamento via Pix estiveram disponíveis em 99,9%, isso durante o primeiro semestre deste ano. o segundo semestre desta ano deve ser divulgado no ano que vem.

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A instituição financeira também destacou que o Pix: “vem crescendo como instrumento de pagamento imediato, seguro e conveniente”. E ainda comenta sobre a consolidação do meio de pagamento instantâneo: “O primeiro semestre de 2021 caracterizou-se pelo estágio inicial de crescimento exponencial de transações”, relatou.

Veja os números divulgados pela UOL:

  • Fevereiro – 229 milhões de transações ( valor total de R$ 170 bilhões)
  • Março – 328 milhões de transações (valor total de R$ 238 bilhões)
  • Abril – 411 milhões de transações (valor total de R$ 274 bilhões)
  • Maio – 543 milhões de transações (valor total de R$ 327 bilhões)
  • Junho – 626 milhões de transações (valor total de R$ 361 bilhões)

O Banco Central, porém,  não comentou os casos de fraudes envolvendo o Pix ou as medidas já adotadas.

Mudanças no Pix

Com intuito de coibir crimes com o uso do Pix, desde o início do mês os bancos que oferecem os serviços tiveram que se adequar a diversas regras. Entre as novas normas estão limite de valores a noite e período maior para alteração de limite.

Confira abaixo:

  • Limitação de transferências do período noturno, sendo das 20hrs e às 6hrs valor igual ou inferior a  R$ 1 mil.

Os comércios não devem ser impactados com a medida. “O limite de R$ 1.000 se aplica para pagamentos de um mesmo arranjo de pagamento entre pessoas físicas no período noturno, ou seja, em que pagador e recebedor sejam PFs [pessoas físicas], assim, não há que se falar em esfriar o comércio, pois tal limite não se aplica aos pagamentos a empresas”, afirmou em BC em nota ao IG.

  • Alteração de limite que deixará de ser instantânea em todos os meios de pagamento instantâneo.
  • O prazo máximo para alteração do limite será de 40h e no mínimo de 24h – isso se a solicitação for realizada por canal digital.
  • Além disso, as transferências Pix poderão ter limites menores definidos pelos titulares e, com isso, cadastro de contas que poderão receber acima do limite poderão ser indicadas pelo titular. Essa pode ser uma boa opção para liberar transferências maiores apenas para transferências de mesma titularidade. A indicação de contas diferentes e com limite maior poderá ser feita a partir de 4 de outubro.
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