PEC dos Precatórios: Paulo Guedes ressalta a importância de aprovação

PEC dos Precatórios: Paulo Guedes ressalta a importância de aprovação

Através de uma audiência virtual que aconteceu nesta quinta-feira (19), o Ministro da Economia Paulo Guedes debateu novamente sobre uma das pautas mais emergentes do Governo hoje: a PEC dos Precatórios.

Guedes fez duros apontamentos sobre a Projeto de Emenda Constitucional dos Precatórios, e que caso não seja aprovada, o Governo irá pegar o montante de R$ 90 bilhões em 2022 para realizar os pagamentos, que inclusive devem ser parcelados, garantindo uma situação um pouco mais amena do fisco.

O que poderia acontecer com a aprovação da PEC dos Precatórios?

A PEC dos Precatórios, se for aprovada, irá autorizar o Governo a parcelar qualquer dívida na Justiça em que o valor seja de pelo menos R$ 455 mil. O texto inicial prevê que o Governo pague de entrada pelo menos 15% da dívida, sendo que o restante poderia ser pago em até nove anos, garantindo um alívio nas contas públicas das próximas gestões.

Mas para chegar a este resultado, Guedes junto aos membros da pasta da economia definiram alguns detalhes: ficou definido como um super precatório todos os pagamentos superiores a R$ 66 milhões, normalmente a grandes empresas. E a segunda parte se remete a um limite para precatórios, limitando 2,6% da receita pública para estes pagamentos.

Guedes também acredita na aprovação da Reforma Tributária

Além da previsão de aprovar a PEC dos precatórios, Guedes está com boas expectativas para que seja aprovada a segunda parte da Reforma Tributária. Porém, ainda existe um impasse na Câmara, que poderia atrasar a aprovação, que segundo o Ministro precisaria acontecer ainda em 2021, pensando no projeto como uma tentativa de reeleição em 2022.

A Reforma Tributária tem alguns pontos chaves e que já impactaram diretamente no mercado, principalmente na Bolsa de Valores. Entre as maiores mudanças, Guedes prevê a taxação de lucros e dividendos em 20%, que hoje é isenta, além de alterar a faixa de isenção do Imposto de Renda, que hoje é de 1.903,00 para R$ 2.500,00.

O Imposto de Renda está bastante defasado e inclusive é uma promessa da campanha de Jair Bolsonaro em 2018, que já comentou em algumas ocasiões que gostaria de aumentar a isenção do IR para R$ 3.000,00.

Como já comentado no início deste artigo, os pagamentos dos precatórios terão um valor de entrada e depois serão parcelados em até nove anos. O Ministério da Economia entende que isso precisa ser feito, tanto para respeitar o teto de gastos e para permitir os pagamentos do Novo Auxílio Brasil, que irá substituir o Bolsa Família.

A pergunta é: De onde o Governo irá tirar o dinheiro tanto para o pagamento dos precatórios? A resposta é os leilões que o Governo pretende arrecadar, principalmente com o da entrada do 5G no Brasil. Guedes também comentou sobre os precatórios que sim, o Governo deve e não nega, mas que irá “Pagar quando puder”, em menção que em primeiro lugar estão os interesses públicos.

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Obrigado por se cadastrar nas Push Notifications!

Quais os assuntos do seu interesse?