O cenário das apostas está se TRANSFORMANDO com alterações relacionadas a cassinos e eventos esportivos

O cenário das apostas em jogos de cassino e outras apostas esportivas no Brasil está prestes a sofrer mudanças significativas, com a possível introdução de duas novas taxas.

O projeto de lei que busca regular a tributação das apostas online no país está sendo discutido, e seu relator, o senador Angelo Coronel (PSD-BA), propõe duas alíquotas diferentes: 18% e 12%.

Estas taxas serão calculadas com base no GGR (Gross Gaming Revenue), que é a receita bruta das empresas proveniente dos jogos de azar.

Inicialmente, o projeto de lei, originado na Câmara dos Deputados, previa uma alíquota uniforme de 18% para todos os tipos de apostas online.

Entretanto, o senador Coronel tem iniciado conversações com empresas de apostas, bem como com o relator do projeto na Câmara dos Deputados, Adolfo Viana (PSDB-BA), a fim de ajustar as taxas de acordo com as peculiaridades do setor.

Além disso, está agendada uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e com líderes no Senado, a fim de alinhar a proposta com as necessidades fiscais e econômicas do país.

Dado que quaisquer modificações feitas no Senado requererão uma nova análise dos deputados na Câmara, prevê-se que também haverá discussões com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

O desfecho dessas negociações e os potenciais impactos no setor de apostas online serão detalhadamente explorados nas próximas etapas da discussão.

Mas, para você ficar por dentro do que já foi divulgado, preparamos esse texto. Portanto, nos acompanhe nessa leitura abaixo.

Saiba mais sobre as taxas impostas nas apostas online

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Projeto de Lei prevê a inclusão de novos tributos nas modalidades de apostas do Brasil. Imagem: O Globo.

Como mencionamos anteriormente, recentemente foi apresentada uma proposta inovadora que visa regulamentar as apostas online no Brasil.

Além da tradicional taxação das receitas das empresas envolvidas, essa proposta sugere a implementação de uma taxa de 30% sobre os prêmios concedidos aos vencedores.

Além disso, uma medida inovadora incluída na proposta é a imposição de uma outorga inicial. Esta é uma espécie de licença, que será necessária para permitir o funcionamento legal dos sites de apostas.

O Coronel, responsável por esclarecer os detalhes da proposta, destacou que caso um site ofereça tanto jogos de cassino quanto apostas esportivas, as receitas de cada modalidade podem ser separadas.

Isso permitirá uma tributação diferenciada para cada tipo de jogo, uma abordagem que visa uma regulação mais precisa e justa.

Uma das mudanças significativas na proposta é o valor da outorga para operar no Brasil. Esta seria fixado em R$ 30 milhões por um período inicial de três anos.

Porém, o Coronel está propondo a extensão desse período para cinco anos, alinhando-se com a proposta inicial do governo. Essa medida busca proporcionar uma estabilidade operacional às empresas e criar um ambiente mais favorável para investimentos a longo prazo.

Enfim, essas novas regulamentações estão sendo cuidadosamente discutidas. Afinal, o objetivo é de equilibrar a arrecadação tributária com a necessidade de incentivar a inovação e o crescimento do setor de apostas online no Brasil.

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Para onde os tributos são direcionados?

A incerteza paira sobre o destino das arrecadações provenientes das apostas, com o senador ainda não tendo confirmado se pretende modificar a atual divisão estabelecida na Câmara.

Porém, conforme o texto aprovado na casa legislativa, o montante arrecadado com o GGR (Gross Gaming Revenue) será distribuído de maneira diversificada:

  • 2% para a Seguridade Social: Um apoio vital para o sistema de saúde e previdência social, garantindo recursos para programas cruciais;
  • 1,82% para o Ministério da Educação: Um impulso necessário para a educação nacional, investindo em escolas, professores e recursos educacionais;
  • 6,63% para a Área do Esporte: Destes, 4% serão direcionados ao Ministério do Esporte. Ademais, o restante será distribuído entre várias confederações esportivas, excluindo a CBF. Este financiamento pode ser um catalisador para o desenvolvimento de talentos esportivos e infraestrutura;
  • 5% para o Setor de Turismo: Com 4% destinados ao Ministério do Turismo e 1% para a Embratur;
  • 2,55% para o Fundo Nacional de Segurança Pública: Um investimento crucial para reforçar as forças de segurança, promovendo a segurança e o bem-estar da população.

Além disso, a incerteza sobre qual ministério administrará a receita dos impostos sobre as apostas adiciona uma complexidade adicional à proposta.

A indecisão entre o Ministério da Fazenda e o Ministério do Esporte está atrasando a finalização do relatório e complicando ainda mais a tramitação da proposta.

A espera por uma decisão está deixando tanto os legisladores quanto o público em geral ansiosos. Aguardando assim, clareza sobre o destino desses fundos vitais para várias áreas importantes do país.

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