Novo Ensino Médio: Plataforma criada por ONG tem material para auxiliar professores na implementação

Membros de uma ONG do Distrito Federal (DF) criaram um plataforma que oferece conteúdos gratuitos para ajudar professores da educação básica na implementação do novo ensino médio. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o novo currículo começará a ser implementado em 2022, a começar pela 1ª série do ensino médio. 

A implementação será gradual. Desse modo, haverá o avanço para as 1ª e 2ª séries em 2023, alcançando a 3ª série apenas em 2024. A pasta prevê completar o ciclo da reforma no prazo de três anos.

Nesse sentido, os professores e as escolas devem se preparar para implementar já no próximo ano os itinerários formativos. A reforma do ensino médio amplia a carga horária de 2400 horas para 3 mil horas, sendo 1200 horas para a oferta de disciplinas extras, de acordo com os itinerários formativos.

MEC cria painel para monitorar implementação do novo ensino médio.

‘Base de Itinérários’

Nesse sentido, os membros do Instituto MeViro criaram uma plataforma para ajudar na capacitação de professores do novo ensino médio. Intitulada Base de Itinerários, a plataformas conta com diversos conteúdos que estão de acordo com as normas da reforma. 

Entre os conteúdos, os professores podem encontrar sugestões de plano de ensino, de abordagem e referências para mais de 40 linhas temáticas. A ONG apresenta propostas de diversas atividades e dinâmicas que despertam a curiosidade dos alunos, como a discussão de conteúdos da contemporaneidade a partir de memes.  

De acordo com o empreendedor social, Marcos Oliveira, que é fundador da ONG e que idealizou a plataforma, o projeto surgiu a partir da percepção da demanda de professores em busca de itinerários formativos, uma novidade da reforma. 

“Por falta de formação e de conteúdos disponíveis, os professores estão desesperados com a pandemia e com a implementação do novo ensino médio. Então, mapeamos quais são os exemplos mais usados em escolas, inclusive aquelas atividades para quem tem recursos reduzidos”, afirma Oliveira.

De acordo com a ONG, os conteúdos da plataforma são fruto de uma pesquisa que mapeou os assuntos mais abordados em escolas do DF, do Paraná, de Pernambuco, do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

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