Paraná: Justiça nega pedido de suspensão do Enem

De acordo com o texto, o juiz responsável diz que há relevância acerca do momento vivido em meio à pandemia do novo coronavírus. Também reconhece que deve-se garantir a saúde para todos os envolvidos.

Entretanto, consta no documento que suspender a avaliação significa “prejudicar o direito dos estudantes à realização do Enem, enquanto via de acesso a um conjunto de políticas educacionais”.

A princípio, a saber, o Enem seria realizado nos dias 1º e 8 de novembro de 2020. Contudo, por conta da pandemia, precisou-se estabelecer novas datas.

Decisão da Justiça

De acordo com Flávio Antônio da Cruz, que assina o despacho, a determinação do adiamento “não teria sido escorada, contudo, em critérios científicos, que atestassem a segurança da realização do exame”.

Além disso, fez menção à atual situação da pandemia no Paraná, que, segundo ele, é mais alarmante que a registrada em novembro, data inicial do exame.

O Paraná tem 493.621 casos confirmados do novo coronavírus, com 362.379 pessoas recuperadas e 8.966 óbitos registrados pela doença, segundo o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, na sexta-feira (15).

Procurada pela reportagem, a DPU afirmou que se reunirá com as outras partes envolvidas no processo para avaliar se recorrerá da decisão.

Segundo o texto, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) definiu um protocolo de segurança que valerá durante toda a aplicação do Enem, “de modo que os riscos de contágio teriam sido avaliados pela autarquia federal”.

No estado do Amazonas, a saber, as provas do Enem 2020 foram adiadas por ora. A decisão precisou ser tomada por que Manaus e outras cidades amazonenses sofrem com um alto índice de mortes e casos de coronavirus.

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