Nome sujo: quais as consequências de ter o CPF cadastrado nos órgãos de proteção ao crédito?

Conheça as consequências e o que se pode fazer nesses casos

Todo mundo já ouviu falar na alguma vez na vida na expressão popular “nome sujo”, não é mesmo? Contudo, você sabe exatamente o que ela significa? Bom, antigamente, esse termo era bastante utilizado na descrição de indivíduos que estavam devendo dinheiro na “praça”, pode-se dizer. Para entender mais a fundo sobre o que certa essa expressão leia toda a matéria que preparamos hoje (30).

O que significa “nome sujo”?

Como citamos “nome sujo” é um termo usado desde muito tempo atrás. No entanto, ainda hoje a expressão tem sido usada independente da modernidade dos dias atuais. Então, basicamente, quem está nessa situação é quem comprou uma mercadoria ou fez a solicitação de um serviço, mas não efetuou seu pagamento. Assim, por conta disso, teve o CPF negativado junto aos órgãos de proteção ao crédito, tais como o SPC, o Serasa, entre outros.

Atualmente, de acordo com a Serasa, existem mais de 61 milhões de brasileiros com nome sujo (ou negativados). Desses, 40% são jovens de 18 a 24 anos. Assim, quando uma empresa não recebe o pagamento de um cliente, ela avisa um ou mais órgãos de proteção ao crédito sobre a dívida, e o nome do cliente vai parar nessas listas. Em seguida, os órgãos entram em contato com o consumidor (obrigatoriamente) para avisar sobre a possibilidade de ter seu nome sujo, caso a dívida não seja paga.

Então, se isso de fato acontecer, o nome do cliente será apontado em órgãos como Serasa, SPC Brasil e Boa Vista. Além disso, a lista pode ser consultada por qualquer empresa que tenha acesso a essa base de dados e queira checar o histórico financeiro de algum possível cliente.

Quais as consequências de estar com o nome negativado?

Bom, em primeiro lugar, ter o nome sujo indica para o mercado que a pessoa é má pagadora. Assim, ela encontrará algumas dificuldades para conseguir um empréstimo, por exemplo, ou fazer qualquer tipo de financiamento.

Ademais, é mais difícil abrir conta corrente ou adquirir um novo cartão de crédito. Também, para quem já é correntista, o banco pode bloquear o cheque especial e cancelar a emissão de novos talões de cheque.

Se fez um acordo de pagamento de dívida, deve cumpri-lo, pois se atrasar as parcelas ou não as pagar fará com que o credor recoloque o CPF nos serviços de proteção ao crédito outra vez
Se fez um acordo de pagamento de dívida, deve cumpri-lo, pois se atrasar as parcelas ou não as pagar fará com que o credor recoloque o CPF nos serviços de proteção ao crédito outra vez – Foto: Canva Pro

Por fim, existe uma cláusula na CLT que permite a demissão dos bancários caso tenham o nome sujo. Sendo assim, essa é uma situação que pode causar diversos prejuízos para você no mercado.

Como limpar o nome em passos simples

Agora que você já sabe as consequências de ter o nome negativado, veja como sair dessa situação em quatro etapas simples e seguras.

  1. Consultar o CPF – Descubra quais são as dívidas negativadas, os valores e as empresas que você deve pagar. Para tal, consulte o CPF nos órgãos de proteção ao crédito, chamados também como birôs.
  2. Negociar a dívida – Posteriormente, procure o credor e renegocie as dívidas para conseguir os acordos com boas condições de pagamento e descontos.
  3. Fazer um planejamento financeiro – Essa etapa é permanente para o resto da vida. Assim, durante o processo de quitação das dívidas e depois, será preciso entender os gastos e ganhos para cortar as despesas desnecessárias, bem como pagar os débitos e ainda poupar.
  4. Cumprir o combinado – Se fez um acordo de pagamento de dívida, deve cumpri-lo, pois se atrasar as parcelas ou não as pagar fará com que o credor recoloque o CPF nos serviços de proteção ao crédito outra vez.

Além do mais, os descontos e condições para não ter mais o nome sujo serão piores em novas negociações. Portanto, apenas se comprometa nos acordos que pode mesmo pagar.

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