Nome sujo: Veja o que pode te deixar nessa situação

Quando um cidadão deixa de pagar uma das várias contas que possui, o seu CPF fica irregular. Em outras palavras, o nome fica sujo no mercado, negativado ou inadimplente.

Atualmente, diante da crise econômica, nível alto de desemprego, pandemia da Covid-19, entre outros fatores, manter o pagamento das contas em dia tem sido um grande desafio para muitos brasileiros.

Quando um cidadão deixa de pagar uma das várias contas que possui, o seu CPF fica irregular. Em outras palavras, o nome fica sujo no mercado, negativado ou inadimplente.

Diante disso, os órgãos de proteção ao crédito passam a acompanhar a dívida que o cidadão deixou em aberta. Neste caso, quando o inadimplente tenta contratar algum serviço de crédito é barrado devido ao seu histórico.

Confira algumas situações que podem te levar a ficar com o nome sujo.

Quais situações podem sujar meu nome?

Confira algumas delas a seguir:

Atrasar o pagamento das contas

Um dos principais motivos que deixa um cidadão inadimplente é o atraso no pagamento das dívidas. Esses débitos podem se referir a contas de energia, água, financiamento, gás, internet, cartão de crédito, entre outros.

Protestar dívida em cartório

Quando uma pessoa faz uma compra em um estabelecimento comercial e atrasa o pagamento, a loja pode ir até o cartório e protestar a não quitação do débito. Neste caso, é dado ao devedor um prazo para que a dívida seja paga, caso a data não seja respeitada, ele terá o nome negativado.

Ação Judicial

Nesta situação, o procedimento é similar ao protesto em cartório, a diferença é que o credor entra na justiça cobrando a dívida, deixando, consequentemente o nome do devedor negativado nos órgãos de proteção ao crédito.

Ser vítima de golpes e fraudes

Infelizmente, é comum que golpistas consigam obter os dados pessoais de muitas pessoas e realizarem várias compras, além de contratarem empréstimos em seu nome. Diante disso, o não pagamento das dívidas pela vítima pode levá-lo a ter o nome registado nos órgãos de proteção ao crédito.

Caixa libera até R$ 3 mil para quem está com o nome sujo

Os negativados, ou seja, quem está com nome sujo nos órgãos de proteção de crédito (SPC e Serasa), foram liberados para solicitar o empréstimo de até R$1.000 na Caixa Econômica Federal. Os valores poderão chegar a até R$3.000, caso o cidadão se enquadre na modalidade de Microempreendedor Individual (MEI).

Para pessoa física, o empréstimo estará fixado no valor de R$ 1 mil, com taxa de juros mensal a partir de 1,95% ao mês e 24 meses para pagar. Para conseguir o valor, não será necessário muita burocracia, uma vez que a contratação poderá ser feita diretamente pelo aplicativo Caixa Tem, bastando concordar com os termos do empréstimo e aguardar até sete dias para análise.

O Programa de Simplificação do Microcrédito Digital para Empreendedores (SIM Digital) terá uma grande oportunidade para que microempreendedores individuais contratem o empréstimo de até R$ 3 mil, que poderá ser dividido em 24 parcelas mensais.  Os juros são considerados baixíssimos em relação ao mercado, já que as taxas chegam a patamares a partir de 1,99% mensal. A ideia é conceder o valor de até R$ 3 mil para empreendedores com pouco acesso a este tipo de crédito, incluindo quem está negativado junto aos órgãos de proteção ao crédito.

Pessoas físicas e MEIs que exerçam atividade produtiva com renda ou receita bruta anual de até R$ 360 mil. O governo considera que as pessoas físicas são “empreendedores individuais”.

É importante destacar que o valor deverá ser utilizado para o negócio do trabalhador, para aumento do capital de giro, compra de insumos ou investimentos em equipamentos e utensílios que favoreçam o aumento da produção na atividade do trabalhador.

Segundo informações da Caixa, no ato da contratação, o usuário deverá realizar uma declaração de uso da quantia disponibilizada, por meio de um quiz interativo sobre educação financeira e uso consciente do crédito liberado (R$1 mil a R$3 mil).

Qual o limite do novo microcrédito da CAIXA?

Conforme informado no decorrer da matéria, para pessoa física, o limite de crédito é no valor de R$ 1 mil. O prazo de pagamento é de até 24 meses, com juros a partir de 1,95% ao mês (26,08% ao ano).

Já o MEI terá limite de crédito de R$ 3 mil, com prazo de pagamento de até 24 meses e juros a partir de 1,99% ao mês (26,68% ao ano).

Quando poderei receber o valor do empréstimo?

Segundo informações divulgadas pela CAIXA, o crédito de R$ 1 mil ou R$3 mil, será liberado em até 10 dias, a contar da data de atualização do cadastro. Após aprovação, o cliente poderá realizar a contratação do valor e os recursos que serão creditados imediatamente na conta.

Onde solicito 

O empréstimo de R$ 1 mil para pessoas físicas será liberado diretamente pelo aplicativo do CAIXA Tem. Para quem é MEI, o valor de R$3 mil deverá ser solicitado em uma agência da Caixa.

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