Conforme divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), através do Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031), a demanda energética do transporte de cargas continua concentrada no uso do óleo diesel, já que não há perspectiva de desenvolvimento de projetos com uso de fontes substitutas de modo expressivo para veículos pesados.
Ainda assim, os licenciamentos de caminhões híbridos e elétricos devem começar a se tornar mais significativos. Nos segmentos de caminhões semileves e leves, em 2031, 11,5% dos licenciamentos devem ser de híbridos e elétricos, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031).
Nos médios, devido à crescente utilização destes veículos para distribuição final em cidades (last mile), espera-se uma participação de 12,5%, informa o documento oficial do Ministério de Minas e Energia (MME).
O Brasil conta com uma malha dutoviária de 19.951 km de extensão. Destes, 4.412 km são destinados ao transporte de derivados, 106 km para transporte de petróleo e 369 km para o transporte de etanol.
Alguns dutos de petróleo são também autorizados a movimentar derivados, destaca o Ministério de Minas e Energia (MME) através do Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031).
Conforme informações oficiais do Ministério de Minas e Energia (MME), alguns oleodutos de transporte de derivados podem atingir a saturação ou ficarem próximos de suas capacidades máximas no horizonte do Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031): OPASC (Oleoduto Araucária/PR – Biguaçu/SC) OSBRA (Oleoduto São Paulo/SP – Brasília/DF).
Com a utilização máxima das capacidades de alguns dutos, será necessário melhorar a eficiência operacional dos processos logísticos para evitar eventuais desabastecimentos regionais, destaca o documento oficial do Ministério de Minas e Energia (MME).
O transporte rodoviário privado, por automóvel, foi preponderante nas viagens interurbanas no Brasil em 2017, seguido pelo transporte aeroviário e rodoviário por ônibus, de acordo com o PNL 2035, informa o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031).
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), os modos hidroviário e ferroviário representam juntos menos de 1% do RPK (Passageiros.km) da matriz de transporte interurbano de pessoas em 2017.
Apesar da pequena participação, o modo hidroviário é fundamental para o transporte em determinadas regiões do país, como a Região Amazônica, destaca o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031).