Ministro da Educação elogia secretário de Doria por insistência na volta às aulas

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, corroborou a insistência do governo de São Paulo em retornar com as aulas presenciais o quanto antes.

De acordo com Ribeiro, a volta do ensino presencial é indispensável e o secretário de educação de João Doria, Rossieli Soares, teve “coragem” de enfrentar a questão.

“Ele tem minha solidariedade e meu apoio. Parabenizo pela coragem como gestor público de enfrentar a mídia e a opinião dos sindicatos. Ele teve coragem não por querer aula por ter aula. Ele está olhando o interesse dos alunos”, disse o ministro à coluna de Renata Agostini, do portal da CNN Brasil.

A saber, para atender a um recurso do governo Doria, o Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou na última sexta-feira (29), a liminar que impedia que a volta às aulas acontecessem presencialmente no estado. Desse modo, houve uma abertura para que a retomada ocorresse ainda nesse mês de fevereiro.

Aulas nas universidades

Em relação ao retorno das aulas presenciais nas universidades, o MEC definiu que deve ocorrer a partir de março. Já no que se refere à educação básica, estados e municípios que determinam suas regras. Ribeiro disse que, apesar disso, o MEC tem acompanhado os movimentos de São Paulo.

A avaliação é que o estado foi criterioso ao definir os protocolos sanitários para a retomada. De acordo com o ministro, os outros estados deveriam se espelhar no governo de Doria nesse sentido. Entretanto, ele afirma que tudo depende de como a pandemia segue atualmente em cada localidade.

“A figura do professor é insubstituível, sobretudo na educação básica”, afirmou Ribeiro. “Desde o início, nós sinalizamos que o retorno às aulas presenciais seria bom. Sempre claro, observando a questão do protocolo. No caso das crianças, a administração é dos estados e municípios, mas vejo com bons olhos”, afirmou o ministro à coluna.

Ribeiro afirmou que foi pensando na necessidade de retomada presencial que ele encaminhou, em outubro de 2020, um pedido formal ao ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto para incluir nos grupos prioritários de vacinação os estudantes, professores e profissionais da educação básica.

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