Menino que usa Wi-Fi de açougue para estudar recebe doações

Após saber do estudante, uma empresa ofereceu internet de graça para William, mas ele não possui computador para estudar

Willian Vieira, de 13 anos, é mais um dos estudantes brasileiros que encontram dificuldades para estudar durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Sua história ganhou repercussão na imprensa porque, todos os dias, ele se sentava em um banco de uma praça de Hidrolândia, em Goiás, para conseguir acesso ao Wi-Fi de um açougue e, assim, dar prosseguimento aos seus estudos.

Após saber do estudante, uma empresa ofereceu internet de graça para William, mas ele não possui computador para estudar. Para ajudar o garoto, a empresa Razões para Acreditar lançou uma vaquinha para ele comprar um computador e investir nos seus estudos.

Até a realização desta matéria, a vaquinha já tinha conseguido arrecadar mais de R$ 10 mil, o que representa 63% da meta. O valor excedente será utilizado também para o sustento da família. Acesse o link para a vaquinha.

Conheça a história do estudante

Estudante do 8º ano do Ensino Fundamental, Willian vem de uma família humilde e não tem condições de manter internet em casa. Ele só conseguiu comprar um celular depois de catar latinhas por seis meses nas ruas da cidade. Apaixonado por ciências, o garoto sonha em ser jogador de futebol ou engenheiro e se formar em Física.

Ele é filho de pais separados e mora atualmente com a avó Hilda, de 67 anos, que mantém o sustento da casa por meio de sua aposentadoria.

A realidade de William é o retrato de muitos estudantes que não têm acesso à internet ou equipamentos eletrônicos para manterem seus estudos depois da suspensão das aulas presenciais.

Sem políticas educacionais e sociais adequadas e eficientes, estudantes e famílias têm contado com o apoio de ONGs e pessoas para superarem a crise educacional e financeira que se agrava com a pandemia.

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