Lista dos golpes mais comuns do Pix em 2023, e como se proteger deles

Lista dos golpes mais comuns do Pix em 2023, e como se proteger deles

Empresa de cibersegurança divulgou lista com os golpes mais comuns envolvendo Pix. Veja como se proteger

Se você nunca usou o Pix, certamente conhece alguém que já usou esta ferramenta de transferência de renda. Ao mesmo passo, se você não nunca foi vítima de um golpe envolvendo este procedimento, certamente você conhece alguém que já passou por este problema.

O Pix aparentemente chegou para ficar, e já faz parte da vida pessoal e profissional de milhões de brasileiros de todas as regiões do país. Mas ao mesmo tempo, o aumento das transações rápidas e gratuitas chama atenção de criminosos, que tentam enganar cada vez mais pessoas.

Os golpes mais comuns no Pix

Neste sentido, um relatório publicado pela empresa brasileira de cibersegurança Siverguard, revelou que nada menos do que quatro em cada 10 pessoas no Brasil já sofreram algum tipo de golpe do Pix.

Abaixo, você pode conferir a lista completa dos mais comuns:

  • Golpe do produto ou loja falsa – 22%;
  • Golpe do falso parente pedindo dinheiro – 20%;
  • Golpe da falsa oportunidade de investir ou multiplicar dinheiro – 18%;
  • Golpe da falsa central de atendimento/gerente – 9%.
Lista dos golpes mais comuns do Pix em 2023, e como se proteger deles
Pix pode gerar uma série de fraudes. Imagem: Reprodução

Como se proteger de cada um deles

  • Golpe do produto ou loja falsa

Para se proteger do golpe do produto ou loja falsa, a dica é evitar ao máximo clicar em anúncios que aparecem nas suas redes sociais. Nem todos eles são golpes, mas é difícil separar os reais dos irreais. Portanto, a dica é entrar diretamente no site oficial de uma loja para verificar se o produto existe mesmo.

  • Golpe do falso parente pedindo dinheiro

Este tipo de golpe vem se tornando cada vez mais comum, sobretudo nos últimos meses. Nele, o cidadão recebe uma mensagem de um parente pedindo dinheiro. Mas há um detalhe: não é seu parente. O criminoso cria uma conta falsa e se faz passar por uma pessoa de sua confiança.

Uma dica aqui é combinar com as pessoas da sua família algum tipo de código. Assim, você e seus parentes mais próximos conseguirão entender quando o pedido é real ou não.

  • Golpe da falsa oportunidade de investir ou multiplicar dinheiro

Outro tipo de golpe muito comum é aquele que promete um pequeno investimento, que deverá gerar um grande retorno. Este tipo de fraude está se tornando cada vez mais comum, sobretudo em redes sociais como o Instagram.

Aqui, a dica é desconfiar das grandes vantagens. Nenhum tipo de investimento vai trazer muito dinheiro em um intervalo muito curto de tempo. Quando a promessa for muito boa, a dica é não clicar, e muito menos enviar dinheiro.

  • Golpe da falsa central de atendimento/gerente – 9%

Nesta modalidade de golpe, o cidadão recebe uma ligação de alguém que se identifica como funcionário do seu banco. Normalmente essa pessoa avisa que há algo de errado em sua conta, e que você precisa enviar uma quantia em Pix para resolver o problema.

Aqui a dica é não acreditar nesta história. Bancos afirmam que não há nenhuma possibilidade de entrar em contato com os seus clientes pedindo um envio de dinheiro via Pix. Caso exista algum problema em sua conta, a dica é entrar em contato com o seu banco através dos canais oficiais.

Relatório do Pix

Recentemente, o Banco Central (BC) lançou o relatório de análise sobre os primeiros anos de funcionamento do Pix no Brasil. Vale lembrar que este sistema de transferência ainda é recente, e começou a funcionar na prática ainda no último ano de 2020. O relatório do Banco Central leva em consideração os dados referentes aos anos de 2020, 2021 e 2022.

Entre outros pontos, o relatório do BC aponta para mais algumas curiosidades sobre as transferências por Pix. Veja abaixo:

  • Desde o lançamento do PIX até dezembro de 2022, quase 61% das transferências foram inferiores a R$ 100;
  • Quando consideradas transações cujos pagadores são apenas pessoas físicas, 93,1% dessas operações são abaixo de R$ 200;
  • Já considerando transações apenas entre pessoas jurídicas privadas, há uma concentração na faixa média de até R$ 500;
  • Quando se considera apenas as pessoas jurídicas, apenas 18,6% das transações têm valor a partir de R$ 2 mil.

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