O juiz João Marcos Buch, titular da Vara de Execuções Penais da comarca de Joinville (SC), encaminhou uma mensagem de fim de ano para os mais de 2.000 apenados e trabalhadores do sistema prisional de Joinville.
Mensagem de final de ano
“Já é tradição eu enviar mensagem de final de ano aos presos do complexo prisional de Joinville e também aos trabalhadores do sistema. Este ano, diante de tudo que passamos e ainda estamos passando, procurei me colocar mais no lugar do outro”, declarou o magistrado.
Na mensagem enviada aos detentos, o magistrado ressalta a sua constante presença para ouvir e conversar com os detentos, prática que precisou ser alterada em razão da pandemia da Covid-19.
Dever constitucional
“Antes da pandemia eu entrava em todas as galerias, olhava diretamente para cada um de vocês e ouvia as suas questões. Não pude mais fazer isso. Assim, no dia a dia, pode parecer que estou distante de suas vidas. Não estou! Mantive e mantenho as inspeções, não entro nos corredores, mas passo pelos pavilhões e chamo os representantes para conversar. E continuo recebendo todas as cartas e ouvindo os seus familiares. Junto com a equipe que comigo atua, permaneço debruçado sobre os processos, para que prazos sejam cumpridos e ninguém fique preso acima do que a sentença condenatória determinou”, destaca a mensagem aos detentos.
Ainda aos apenados, o magistrado afirma que “como juiz da execução penal meu dever constitucional é derrubar os muros levantados pela injustiça e pelo preconceito. Um dia as prisões deixarão de existir e no lugar delas haverá escolas. Peço que confiem em mim, no meu trabalho.”
Atenção redobrada
Na mensagem encaminhada aos trabalhadores do sistema prisional de Joinville, o juiz da Vara de Execuções Penais, ressaltou a importância da atenção redobrada de todos os servidores, um cuidado maior no trato pessoal e uma incansável disposição.
“A pandemia persiste, com mais virulência, mas se nos cuidarmos e seguirmos o que a ciência diz, o mundo voltará a brilhar em 2021”, declara o magistrado. A carta aos detentos foi enviada por e-mail às direções prisionais para impressão e entrega, uma em cada cela. A carta aos trabalhadores será enviada por Whatsapp, para repasse a todos.
Fonte: TJSC
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