O iPhone 15 está no centro das atenções, com seu revestimento em titânio e chip que promete câmeras melhores e jogos mais rápidos. No entanto, com os preços exorbitantes no mercado brasileiro, será que vale a pena adquirir esse novo smartphone? Entenda diversas opções para quem deseja colocar as mãos no tão desejado dispositivo sem comprometer severamente o orçamento.
iPhone 15 no Brasil: parcelar, importar ou alugar?
Para começar, é importante entender a realidade financeira que muitos brasileiros enfrentam quando se trata de adquirir um iPhone 15. Isso porque com o salário mínimo atual de R$ 1.320, comprar o novo smartphone requer, no mínimo, sete meses de trabalho integral. Esse é um investimento considerável para a maioria das pessoas, o que levanta a questão: existe uma alternativa viável?
Comparação internacional: o custo em diferentes países
Para efeito de comparação, nos Estados Unidos, o salário mínimo é de cerca de US$ 7,25 por hora, o que equivale a aproximadamente R$ 36 na cotação atual. Isso significa que um trabalhador médio norte-americano ganharia cerca de US$ 1.160 (R$ 5.695) por mês trabalhando em período integral.
A Apple anunciou que o iPhone 15 terá um preço inicial de US$ 799 (R$ 3.923) nos Estados Unidos. Portanto, um cidadão americano médio poderia adquirir o dispositivo após menos de um mês de trabalho. Contudo, esta diferença nos preços levanta questões sobre a acessibilidade do iPhone no Brasil.
Alugar, parcelar ou importar: escolhas para o bolso brasileiro
Agora que entendemos o desafio financeiro, é hora de considerar as opções disponíveis para quem deseja adquirir o iPhone 15 no Brasil.
Alugar um iPhone: uma alternativa atraente?
Muitas pessoas consideram o aluguel de smartphones uma opção interessante, já que as parcelas tendem a ser mais atraentes do que o pagamento parcelado sem juros na compra do aparelho.
Por exemplo, em um site de locação consultado pela CNN, o iPhone 14 Plus de 128 GB está disponível para aluguel por 21 meses, com parcelas mensais de R$ 229. Ao final do período, o custo total do aluguel seria de cerca de R$ 4,8 mil.
Atualmente, é possível encontrar o mesmo modelo à venda por aproximadamente R$ 5,5 mil, com parcelas mensais de R$ 550. Embora as parcelas do aluguel sejam inferiores às da compra, é fundamental considerar as cláusulas contratuais. O contrato geralmente exige que o aparelho seja devolvido sem danos físicos ou sistêmicos.
Contudo, em caso de danos, o reparo é cobrado diretamente do cliente, normalmente sendo executado apenas em lojas autorizadas. Além disso, em caso de roubo ou inutilização, o cliente pode ser obrigado a pagar o valor integral do aparelho de acordo com o valor de mercado.
Programas de bancos: alternativas para economizar
Alguns bancos também entraram na competição para oferecer iPhones por um preço mais acessível. O programa “iPhone Para Sempre” do Itaú, por exemplo, permite que os clientes paguem até 70% do valor de um iPhone ao longo de 21 meses para poder utilizar o aparelho.
Após esse período, eles têm duas opções: devolver o iPhone e iniciar um novo contrato com outro dispositivo ou pagar o valor restante para ficar com o aparelho definitivamente.
No caso do iPhone 14 Pro Max (256 GB), o valor pago em 21 meses pelo programa é de R$ 6.798,38 (R$ 323,73 por mês). Para ficar com o celular depois desse prazo, é preciso pagar mais R$ 3.219,72, totalizando R$ 10.018 pelo aparelho. Atualmente, esse mesmo modelo é encontrado na loja por R$ 7.530.
No entanto, é importante observar que o banco não se responsabiliza por perda, roubo ou danos ao iPhone, o que pode representar um risco para os clientes.
Parcelamento: encaixando no orçamento
Com relação ao parcelamento, a escolha final depende do orçamento pessoal. A dica é procurar a alternativa que mais se encaixe nas finanças, preferencialmente sem juros adicionais.