De acordo com o Banco Central do Brasil (BCB), no investimento das reservas, são monitorados os riscos de mercado, de liquidez, de crédito, climático e operacional.
Investimento das reservas e a análise de riscos
A análise dos riscos associados ao processo de investimento é fundamental para o entendimento dos resultados financeiros e para a adequação da carteira de referência aos objetivos de investimento das reservas.
Diferentes riscos são assumidos na aplicação das reservas internacionais
Conforme mencionado, os diferentes riscos assumidos na aplicação das reservas internacionais são controlados diariamente por um sistema gerencial desenvolvido internamente pelo Banco Central do Brasil (BCB).
O cálculo dos riscos de mercado e de crédito
Esse sistema inclui o cálculo dos riscos de mercado e de crédito, bem como registros de eventuais incidentes operacionais, além de diversos outros controles de limites operacionais.
O risco de mercado de uma carteira de investimentos
O Banco Central do Brasil (BCB) informa que o risco de mercado de uma carteira de investimentos é o risco de se perderem montantes financeiros em função da variação dos preços de mercado dos ativos que compõem essa carteira.
O risco de liquidez
O risco de liquidez corresponde ao risco de não se poder vender um ativo ou fechar uma posição no momento desejado sem incorrer em custos significativos.
O risco de crédito
O risco de crédito é o risco de uma instituição não conseguir honrar pagamentos decorrentes da emissão de títulos, depósitos ou qualquer outra obrigação contratual ou compromisso financeiro assumidos com os investidores, informa o Banco Central do Brasil (BCB).
O risco operacional
O risco operacional pode ser definido como o risco de perdas – diretas ou indiretas – resultantes de falha, da deficiência ou da inadequação de processos internos ou de pessoas e sistemas ou, ainda, de eventos externos.
A percepção dos impactos de riscos climáticos nos portfólios de investimento
Além dos riscos mencionados acima, a percepção dos impactos de riscos climáticos nos portfólios de investimento tem motivado bancos centrais a cada vez mais considerarem essa informação em seus processos de decisão, ressalta o Banco Central do Brasil (BCB).
Não há metodologias consolidadas para a avaliação de riscos climáticos para a construção de carteiras de investimentos
Como se sabe, ainda não há metodologias e métricas consolidadas na literatura e no mercado internacional como melhores práticas de avaliação de riscos climáticos para a construção de carteiras de investimentos, informa o Banco Central do Brasil (BCB) em recente documento divulgado no site oficial da instituição.